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Um cavalo entra num bar
David Grossman
Romance
Dom Quixote | Janeiro de 2018
David Grossman nasceu em Jerusalém e é um dos maiores escritores do nosso tempo. É autor de uma extensa obra que está publicada em mais de trinta línguas em todo o mundo. Recebeu numerosos prémios, incluindo o francês Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, o Buxtehuder Bulle na Alemanha, o Prémio de Roma pela Paz e pela Acção Humanitária, o Prémio Ischia Internacional de Jornalismo, o Prémio Emet de Israel, o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães e o Prémio Albatross da Fundação Günther Grass.
O seu romance Até ao Fim da Terra foi distinguido com o Prémio Médicis Estrangeiro, o National Jewish Book Award, o Prémio JQ Wingate e, tendo sido destacado em inúmeras listas de favoritos, foi ainda considerado o melhor livro da ano pela revista Lire, em 2011.
Um cavalo entra num Bar, o seu mais recente romance, recebeu o Prémio Man Booker Internacional 2017
RODRIGO GUEDES DE CARVALHO
ANTES DO INÍCIO
Abriu o livro e procurou a primeira frase.
Sempre ouviu dizer que o arranque de um livro é muito importante, porque se percebe logo o que podemos esperar.
Ficou surpreendido quando viu que a primeira frase dizia:
«Abriu o livro e procurou a primeira frase.»
Além da surpresa, sentiu-se observado, apanhado na inesperada e impossível ideia de que alguém lhe lia o pensamento, na livraria quase deserta.
Rodou a cabeça, espreitou por cima do ombro. Perto dele, com o mesmo livro na mão, outro leitor espreitava também, e os seus olhares encontraram-se.
Perceberam de imediato que a ambos acontecera a mesma coisa.
Abriram ambos um livro e, julgando lê-lo, estavam a ser lidos. (...)
Início do novo romance de Rodrigo Guedes de Carvalho "O Pianista de Hotel", pág. 11 - Edição Publicações Dom Quixote - Maio 2017
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Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu em 1963, no Porto.
Recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande Reportagem sobre urgências hospitalares (1997).
Estreou-se na ficção com o romance Daqui a nada (1992) vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU.
Seguiram-se-lhe A Casa Quieta (2005), Mulher em Branco (2006) e Canário (2007).
Elogiado pela crítica, foi considerado uma das vozes mais importantes da nova literatura portuguesa.
É ainda autor dos argumentos cinematográficos de Coisa Ruim (2006) e Entre os Dedos (2009), e da peça de teatro Os pés no arame (estreada em 2002, com nova encenação em 2016).
Regressa ao romance com O Pianista de Hotel (2017).
"O Pianista de Hotel" é publicado no próximo dia 16 de maio
O novo romance de Rodrigo Guedes de Carvalho, "O Pianista de Hotel", é publicado no próximo dia 16 de maio, anunciou hoje a editora.
O novo romance surge dez anos depois de "Canário", o anterior romance do jornalista, também publicado pelas Publicações Dom Quixote, em 2007.
"Este seu novo trabalho, como o próprio título o indica, transporta-nos numa melodia e abre-nos a porta para um mundo redigido pela linguagem da música, pela sua força e beleza, presentes que estão no ritmo de cada frase e de cada parágrafo, rigorosamente medido", afirma a editora do Grupo LeYa, em comunicado enviado à agência Lusa.
"Com um vasto subtexto, a densidade das personagens está carregada de mistérios que nos prendem a sucessivas interrogações. E há, em cada uma delas, um pouco de nós. Tal como há um pouco de nós, também, neste mergulho ao mais fundo da alma humana.", acrescenta a editora
"É um romance que se lê e que se ouve e que mantém, por isso, todos os sentidos alerta. Uma pauta musical, com andamentos diversos, que acabam por se cruzar numa vertigem imprevisível de autêntico 'thriller' psicológico. E depois, bom, e depois há o pianista...", remata a mesma fonte.
Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu há 53 anos no Porto, tendo-se estreado na ficção em 1992 com "Daqui a Nada", com o qual venceu o Prémio Jovens Talentos da ONU, e ao qual se seguiram "A Casa Quieta" (2005), "Mulher em Branco" (2006) e "Canário" (2007).
O jornalista é também autor dos argumentos cinematográficos de "Coisa Ruim" (2006), realizado por Tiago Guedes e Frederico Serra, de "Entre os Dedos" (2009), dos mesmos realizadores, e assinou a peça de teatro "Os Pés no Arame", estreada em 2002, que voltou à cena, com nova encenação, no ano passado.
FONTE: DIÁRIO DE NOTÍCIAS ONLINE
O Segredo de Leonardo Volpi é o título do primeiro romance do poeta, ensaísta e professor Fernando Pinto do Amaral, a publicar em Março pela Dom Quixote, que lança ainda por essa altura A Vingança de Marcolina ou O Último Duelo de Casanova, ficção do historiador e ex-ministro da Cultura José Sasportes, Eu Sou a Charlotte Simmons, de Tom Wolfe, O Sétimo Véu, de Juan Manuel de Prada e A Filha do Destino, autobiografia de Benazir Bhutto — para além de reedições de Machado de Assis (Dom Casmurro) e Robert Wilson (A Companhia de Estranhos e O Último Acto em Lisboa). [In Revista Ler]
A viagem do elefante, o novo livro de José Saramago
Símbolo dos republicanos, o elefante está hoje na mó de baixo. Amanhã, porém, volta a animar-se, quando a capa amarela e roxa do novo romance de José Saramago (A Viagem do Elefante) começar a invadir as livrarias portuguesas. O escritor dá hoje uma entrevista ao Diário de Notícias em que explica como é que os gravíssimos problemas de saúde sofridos no último ano não o impediram de escrever «um livro feliz e irónico» (ver aqui, aqui e aqui).
Tal como eu já intuira ao ler o livro, Saramago confessa ter sublimado a experiência de estar à beira da morte numa sequência em que uma personagem se perde da caravana, fica perdida no nevoeiro e só regressa ao ouvir os bramidos do elefante, que mais ninguém ouve
"(...) Há palavras mágicas. Juiz é uma palavra mágica. Como Deus, como morte, como criança e outras mais. São palavras que suscitam respeito, diga-se o que se disser. Além disso , juiz causa arrepios na espinha, mesmo quando não temos nada a censurar-nos e estamos inocentes como uma pomba. Toda a gente sabia que o juiz era Mierck. A história dos pequenos mundos tornara-se conhecida - deliciar-se a comer ovos cozidos, de gema mal passada, em frente de um cadáver! - e também o desprezo que manifestara pela garota, nem uma palavra, nem um gesto de compaixão. Seja como for, mesmo detestado, para todos aqueles brutamontes ele era o juiz: aquele que detém o poder de nos mandar meditar entre quatro paredes por meio de uma simples assinatura. Aquele que se entende com o carrasco. Uma espécie de papão para adultos. ..."
Excerto extraído do livro "Almas Cinzentas" - Prémio Renaudot 2003 - de PHILIPPE CLAUDEL, edição Asa Editores, 2004
João Tordo publica "AS TRÊS VIDAS", o seu terceiro romance.
Edição QuidNovi, 2008
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Outros Livros do mesmo autor:
Eduardo Mendoza nasceu em Barcelona em 1943.
Autor de uma vasta obra, iniciada em 1975 com a VERDADE SOBRE O CASO SAVOLTA com o qual obteve o "Prémio da Crítica" e se transformou numa obra "fundadora" da nova literatura espanhola.
Este livro foi publicado por EDIÇÕES ASA II em Fevereiro de 2008