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Porque os romances concorrentes "... não correspondem aos parâmetros de qualidade literária exigidos" o júri do Prémio Literário Leya, presidido por Manuel Alegre deliberou não atribuir, este ano, o respectivo galardão.
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Prémio Leya
Com características únicas pela sua especificidade e valor -- 100 mil euros --, o Prémio LeYa foi criado em 2008 com o objectivo de distinguir um romance inédito escrito em português.
A procura de novos talentos da língua portuguesa e a sua promoção internacional são prioridades da LeYa. É nossa convicção que o grande crescimento e enriquecimento das literaturas de língua portuguesa nos últimos anos justificam inteiramente, e até exigem, a existência de um prémio desta natureza; a notável adesão de concorrentes de todo o mundo lusófono é sinal do interesse que o Prémio gerou junto do público leitor e de toda a comunidade dos escritores de língua portuguesa.
É também de grande importância a ampla promoção do prémio. A LeYa divulga o prémio e os seus vencedores em Portugal e em toda a vasta área geográfica da língua portuguesa, porque essa é verdadeiramente a sua vocação e o seu campo de acção como grupo editorial.
Com esta e outras iniciativas, a LeYa contribui para a criação de uma verdadeira comunidade, tão diversa nas suas manifestações literárias e culturais, mas tão próxima pela utilização de uma língua comum.
FONTE: LEYA
João Pinto Coelho com o livro "Os loucos da rua Mazur" foi o vencedor do Prémio Leya 2017.
João Pinto Coelho nasceu em Londres em 1967. Licenciou-se em Arquitetura em 1992 e viveu a maior parte da sua vida em Lisboa. Passou diversas temporadas nos Estados Unidos, onde chegou a trabalhar num teatro profissional perto de Nova Iorque e dos cenários que evoca neste romance. Em 2009 e 2011 integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram lugar em Auschwitz (Oswiécim), na Polónia, trabalhando de perto com diversos investigadores sobre o Holocausto. No mesmo período, concebeu e implementou o projeto Auschwitz in 1st Per-son/A Letter to Meir Berkovich, que juntou jovens portugueses e polacos e que o levou uma vez mais à Polónia, às ruas de Oswiécim e aos campos de concentração e extermínio. A esse propósito tem realizado diversas intervenções públicas, uma das quais, como orador, na conferência internacional Portugal e o Holocausto, que teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2012. Perguntem a Sarah Gross é o seu primeiro romance.