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Celso José da Costa, brasileiro, 73 anos, natural do Estado do Paraná, venceu, com o livro "A Arte de Driblar Destinos" o Prémio Leya de Literatura 2022, para romances inéditos em língua portuguesa.
Estiveram a concurso 218 originais provenientes de Portugal, Brasil, Espanha, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Moçambique e Polónia.
"As Pessoas Invisíveis", romance escrito por José Carlos Barros, foi a escolha, por unanimidade, do Júri do Prémio Leya 2021.
O Prémio Leya foi criado em 2008 com o objectivo de distinguir um romance inédito escrito em português.
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José Carlos Barros nasceu em Boticas em 1963. Licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora, foi diretor do Parque Natural da Ria Formosa. É autor de dois romances e de nove livros de poesia, tendo sido distinguido com vários prémios literários. Vive no Algarve, em Vila Nova de Cacela, desde finais dos anos oitenta.
Porque os romances concorrentes "... não correspondem aos parâmetros de qualidade literária exigidos" o júri do Prémio Literário Leya, presidido por Manuel Alegre deliberou não atribuir, este ano, o respectivo galardão.
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Prémio Leya
Com características únicas pela sua especificidade e valor -- 100 mil euros --, o Prémio LeYa foi criado em 2008 com o objectivo de distinguir um romance inédito escrito em português.
A procura de novos talentos da língua portuguesa e a sua promoção internacional são prioridades da LeYa. É nossa convicção que o grande crescimento e enriquecimento das literaturas de língua portuguesa nos últimos anos justificam inteiramente, e até exigem, a existência de um prémio desta natureza; a notável adesão de concorrentes de todo o mundo lusófono é sinal do interesse que o Prémio gerou junto do público leitor e de toda a comunidade dos escritores de língua portuguesa.
É também de grande importância a ampla promoção do prémio. A LeYa divulga o prémio e os seus vencedores em Portugal e em toda a vasta área geográfica da língua portuguesa, porque essa é verdadeiramente a sua vocação e o seu campo de acção como grupo editorial.
Com esta e outras iniciativas, a LeYa contribui para a criação de uma verdadeira comunidade, tão diversa nas suas manifestações literárias e culturais, mas tão próxima pela utilização de uma língua comum.
FONTE: LEYA
João Pinto Coelho com o livro "Os loucos da rua Mazur" foi o vencedor do Prémio Leya 2017.
João Pinto Coelho nasceu em Londres em 1967. Licenciou-se em Arquitetura em 1992 e viveu a maior parte da sua vida em Lisboa. Passou diversas temporadas nos Estados Unidos, onde chegou a trabalhar num teatro profissional perto de Nova Iorque e dos cenários que evoca neste romance. Em 2009 e 2011 integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram lugar em Auschwitz (Oswiécim), na Polónia, trabalhando de perto com diversos investigadores sobre o Holocausto. No mesmo período, concebeu e implementou o projeto Auschwitz in 1st Per-son/A Letter to Meir Berkovich, que juntou jovens portugueses e polacos e que o levou uma vez mais à Polónia, às ruas de Oswiécim e aos campos de concentração e extermínio. A esse propósito tem realizado diversas intervenções públicas, uma das quais, como orador, na conferência internacional Portugal e o Holocausto, que teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2012. Perguntem a Sarah Gross é o seu primeiro romance.