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Ida Vitale, poetisa uruguaia, vence Prémio Cervantes 2018, o mais importante prémio da literatura em castelhano.
Com 95 anos de idade, Ida Vitale, além de poetisa, é jornalista, tradutora e crítica literária, e tem vasta obra publicada, destacando-se "La Luz desta Memoria", "Procura de Lo Imposible", "Léxico de Afinidades", Sueños de la Constancia" e "Cada uno em su noche".
O escritor nicaraguense Sergio Ramírez é o vencedor do Prémio Cervantes 2017, o mais importante Prémio Literário da literatura em língua espanhola.
Sergio Ramírez venceu em 1998 com o livro "Margarita, está lindo o mar" o Prémio Alfaguara do romance, livro publicado em Portugal pela Difel.
Tem, também, outro livro ("Tiveste medo do Sangue?") publicado em 1989 pela Editorial Caminho.
O Prémio Cervantes foi criado pelo Ministério da Cultura de Espanha em 1975 com o objectivo de reconhecer a carreira de um escritor que, através do seu trabalho, contribuiu para enriquecer o legado literário hispânico.
Conhecido como o Nobel da literatura em língua espanhola, o prêmio Cervantes deste ano foi concedido ao poeta chileno Nicanor Parra. Segundo a presidente do júri, Margarita Salas, Parra foi escolhido por sua carreira variada e “toda uma vida dedicada à poesia”.
O escritor de 97 anos de idade, que já ganhou o prêmio nacional de literatura do Chile, é célebre por obras como Poemas y Antipoemas. O livro, lançado em 1954, e repleto de versos irônicos usando uma linguagem coloquial rara, deu ao escritor o título de “pai da antipoesia” e o transformou em uma referência na literatura chilena.
O ganhador do Cervantes leva para casa um prêmio 125 mil euros, que serão entregues oficialmente em 23 de abril, data de aniversário da morte, em 1616, de Miguel de Cervantes, autor de Don Quichote e uma das maiores figuras da literatura espanhola.
No ano passado, a escolhida foi a espanhola Ana Maria Matute. Nomes como o Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa e os mexicanos Carlos Fuentes e Octavio Paz fazem parte da lista dos ganhadores das edições anteriores do Cervantes.
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O Prémio Cervantes foi criado em 1975 pelo Ministério da Cultura espanhol. O objectivo do galardão é distinguir um escritor que, pelo conjunto da sua obra, tenha contribuído para enriquecer o legado literário hispânico. José Emilio Pacheco vai receber 125 mil euros. José Antonio Pascual, presidente do júri, considera o José Emilio Pacheco um “poeta excepcional da vida quotidiana, com uma profundidade e uma liberdade nos pensamentos, uma capacidade de criar um mundo próprio e um uso linguístico impecável". O poeta, ensaísta, novelista, contista e tradutor mexicano tem 70 anos. Nasceu na Cidade do México no dia 30 de Junho de 1939. Foi professor universitário nos Estados Unidos, Canada e Reino Unido. Ao longo da sua carreira já recebeu vários prémios literários.
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O escritor catalão é o primeiro autor a ganhar o «Nobel das Letras espanholas» (no valor de 125 mil euros) depois das alterações introduzidas pelo Ministério de Cultura na composição do júri».