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#1352 - Grupo de jovens faz protesto simbólico nas sedes do BPN

por Carlos Pereira \foleirices, em 28.03.11

 

No jornal "Público" de hoje

 

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publicado às 10:20


# - 1341 O apelo de Mário Soares, hoje no 'DN'

por Carlos Pereira \foleirices, em 22.03.11

 

No 'DN' de hoje, pode ler o "apelo angustiado" de Mário Soares

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publicado às 15:43


#1163 - Pomo da discórdia - O artigo de opinião de Mário Crespo

por Carlos Pereira \foleirices, em 01.02.10


Mário Crespo cessa colaboração no JN

O jornalista Mário Crespo foi até ontem colaborador de opinião do Jornal de Notícias. Essa colaboração cessou por sua vontade. Acontece que, no domingo à noite, o director do JN o contactou dando-lhe conta das dúvidas que lhe causava o texto que Mário Crespo enviara para publicação no dia seguinte. Basicamente, no entender do director do JN o texto de Mário Crespo não era um simples texto de Opinião mas fazia referências a factos que suscitavam duas ordens de problemas: por um lado necessitavam de confirmação, de que fosse exercido o direito ao contraditório relativamente às pessoas ali citadas; por outro lado, a informação chegara a Mário Crespo por um processo que o JN habitualmente rejeita como prática noticiosa; isto é: o texto era construído a partir de informações que lhe tinham sido fornecidas por alguém que escutara uma conversa num restaurante.

Da conversa entre o director e o colaborador do jornal resultou que este decidiu retirar o texto de publicação e informou que cessava de imediato a sua colaboração com o jornal, o que a Direcção do JN respeita.

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Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”.

 

O Artigo de opinião de Mário Crespo in "público"

Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.


Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa.

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Mário Crespo acusa o governo de o tratar como "um problema" In "i"

"Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ('um louco') a necessitar de ('ir para o manicómio'). Fui descrito como ‘um profissional impreparado’". […] Definiram-me como "um problema" que teria que ter 'solução'". As frases são de um artigo publicado hoje na página da internet do Instituto Francisco Sá Carneiro e foram escritas pelo jornalista Mário Crespo. De acordo com uma nota de rodapé no artigo em questão, a crónica deveria ter sido hoje publicada na imprensa - Mário Crespo escreve todas as segundas-feiras no Jornal de Notícias -, mas da edição do jornal consta apenas o texto do outro cronista do dia: Honório Novo, deputado do PCP.

No texto, Mário Crespo descreve uma alegada conversa a 26 de janeiro, durante um almoço que reuniu o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e um "executivo de televisão", na qual terá sido "o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor", afirma, acrescentando que a conversa lhe foi relatada, tendo sido depois confirmada pelo próprio.

"Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): '(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)'", escreve o jornalista, e acrescenta ainda ser considerado pelo governo "um problema que tem que ser solucionado", tal como os casos já testemunhados da jornalista Manuela Moura Guedes, do ex-director da TVI, José Eduardo Moniz, do ex-director do jornal Público, José Manuel Fernandes, e do comentador político da RTP, Marcelo Rebelo de Sousa, todos eles dados como exemplo.

"O 'problema' Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi 'solucionado'. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser 'um problema'. Foi-se o 'problema' que era o diretor do Público. Agora, que o 'problema' Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, […] abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada", sublinha.

Mário Crespo disse entretanto ter suspendido a colaboração com o Jornal de Notícias devido à recusa de publicação do seu artigo, que deveria constar da edição de hoje do jornal diário.
Contactado pelo i, José Leite Pereira, director do JN, recusou fazer qualquer comentário sobre o assunto.

 

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico” ***

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publicado às 23:01


#1159 - Belmiro de Azevedo sem papas na língua

por Carlos Pereira \foleirices, em 27.01.10



Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, afirma, em entrevista que a revista “Visão” vai publicar amanhã, que o Presidente da República “é um ditador” e que o primeiro-ministro José Sócrates “liga e manda ligar muitas vezes”.


"Cavaco é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim de mão directa", afirma Belmiro de Azevedo sobre a primeira figura do Estado.

Sobre o Governo, o empresário diz desconhecer " metade dos que estão lá" e que as promessas do executivo de Sócrates são “feitas sem o Teixeira dos Santos assinar por baixo". E felicita o facto do Governo de Sócrates ser minoritário: Neste momento, e quase direi por felicidade, não há um Governo de maioria".

Belmiro de Azevedo não poupa também a líder da oposição, Manuela Ferreira Leite: “Teve muitos anos de trabalho, mas no Estado. Nunca dormiu mal por ter a responsabilidade de saber como pagar salários".

E comenta ainda o recente anúncio de Manuel Alegre sobre a intenção de se candidatar a Presidente da República: "O Alegre devia ter juízo (...) No final do mandato já terá 80 anos, não é muito sensato".


In Jornal Público

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publicado às 22:27


#1061 - Balsemão: "Temos de sair deste lento suicídio"

por Carlos Pereira \foleirices, em 03.12.09

Fundador do PSD critica "impasse" e quer agenda menos conservadora."Podemos caminhar para um lento suicídio"

 




"Novos tempos, novos desafios, novas ideias." O fundador e militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, correspondeu ontem ao mote da primeira edição do Ciclo de Encontros organizados pelo Instituto Francisco Sá Carneiro. O objectivo era reflectir sobre o futuro do PSD e o discurso de Balsemão foi contundente. Criticou a "acomodação" do partido, apontou baterias à falta de clareza na sua "identidade ideológica" e lançou o alerta: "Temos de sair deste impasse, sob pena de caminharmos para um lento suicídio."

As propostas do militante mais antigo do PSD tiveram como ponto de partida a necessidade de "inverter o pessimismo" e "acabar com a resignação, lamúria e desgraça que só ajudam os coveiros". Nomeadamente os que diz existirem "dentro do partido", embora se tenha recusado a nomeá-los durante o seu discurso no Hotel Tivoli.

Sublinhando a urgência de recuperar o cariz "reformista e interclassista" do PSD, Francisco Pinto Balsemão propôs também o equilíbrio entre a responsabilidade da sociedade civil nas "tarefas de desenvolvimento social, cultural, ambiental e até económico" e as responsabilidade do Estado em áreas como a defesa nacional, a polícia ou a justiça. Mas lançou também as bases para uma agenda mais "tolerante e aberta" no partido: com particular enfoque na legalização da droga e no casamento homossexual.

"Devíamos ser um partido capaz de antecipar e apreender as novas realidades sociais, de não ser conservador e de mobilizar os sectores mais dinâmicos da sociedade para as enfrentar e absorver, sejam elas as emissões excessivas de CO2, a legalização da droga ou o casamento dos homossexuais", sugeriu Balsemão.

Defensor da imposição de rankings anuais para "as actividades mais relevantes", o fundador do PSD aplaudiu a lógica da avaliação em sectores como as escolas, universidades, hospitais, esquadras de polícia, tribunais ou misericórdias. "Sem se premiar o mérito e punir o demérito, a sociedade não progride", apontou. Sobre as "grandes, urgentes e imperiosas" reformas da Justiça, Educação, Saúde e Administração Pública - e também sobre a mudança da lei eleitoral para um sistema misto de representação proporcional e uninominal -, Balsemão defendeu que o PSD só deve abordar esses dossiês se a iniciativa assentar "em pactos de fundo ou acordos de regime" subscritos pelo "maior número possível de partidos, por um prazo superior a duas legislaturas".

O primeiro encontro deste ciclo organizado pelo Instituto Francisco Sá Carneiro contou ainda com a participação do antigo director do "Público", José Manuel Fernandes, e do jurista Miguel Morgado como oradores.


In Jornal "i"

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publicado às 13:08


#907 - Frases

por Carlos Pereira \foleirices, em 29.07.09


Muita parra

A entrevista ao Ministro da Cultura foi uma manifestação deprimente da pobreza dos objectivos do Governo.


Vasco Graça Moura in "DN"

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publicado às 12:13


Vasco Graça Moura e a política cultural do governo

por Carlos Pereira \foleirices, em 17.06.09

O escritor Vasco Graça Moura defendeu hoje que o primeiro-ministro não faz “a mínima ideia” do que seja política cultural, depois de Sócrates ter apontado como um erro do Governo a ausência de um maior investimento na Cultura.

“Não me parece que ele tenha descoberto a pólvora vindo agora dizer isso: um Governo como o dele, que decapitou o Teatro de São Carlos mandando embora o Pinamonti, o Teatro Nacional D. Maria II mandando embora o António Lagarto e o Museu Nacional de Arte Antiga mandando embora Dalila Rodrigues mostra bem que o primeiro-ministro não só nunca prestou atenção nenhuma à Cultura, como não faz a mínima ideia do que seja política cultural”, disse hoje à Lusa Vasco Graça Moura.

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publicado às 21:47


Bela Vista

por Carlos Pereira \foleirices, em 13.05.09

Tem nome de condomínio fechado: com jardins amplos e bem tratados, campo de ténis, piscina, solário e todas as mordomias de um espaço construído para  pessoas com muito dinheiro se sentirem confortáveis e protegidas.


Mas afinal o Bairro da Bela Vista é uma metáfora...


Escreve Baptista Bastos no DN. de hoje a seguinte crónica:


Os homens incertos

Os incidentes no Bairro da Bela Vista repõem, de novo, a questão da identidade instável. Não é só a fome, a miséria, o desemprego, a promiscuidade, a ausência de perspectivas, o conceito de cerco que criaram as tensões e os conflitos. Embora essas formas de agressão social fossem mais do que suficientes para os explicar. Aqueles jovens, em última instância, não sabem quem são, e moldaram novas dimensões identitárias.

Quem são os excluídos? Quem se excluiu? Nós. Abandonámo-los. Nasceram em Lisboa mas não são lisboetas; têm a pele escura mas não se sentem africanos; as músicas de que gostam procedem dos Estados Unidos; vestem-se, falam e comportam-se de molde a reivindicarem a "diferença" a que os temos obrigado. A sua comunidade é "outra" porque essa escolha foi-lhes rudemente imposta pela nossa escabrosa indiferença.

Não nos queremos aproximar, descomprometemo-nos das responsabilidades que nos cabem, toleramo-los sem tentar compreendê-los e muito menos lhes manifestar a menor dose de afecto. Os gritos histéricos, e as poses, afinal grotescas, de Paulo Portas, a reclamar mais fortes intervenções policiais, seriam apenas repugnantes, não fossem extremamente perigosas. Elas reflectem a desprezível ignorância de quem deseja, unicamente, conservar o domínio sobre a diferença. Ou, parafraseando D. Manuel Martins, colocar uns de um lado e outros do outro.

As explosões sociais que se avizinham, devido ao acumular dos ressentimentos, e a que o Governo parece alheio, são acirradas por uma comunicação social mal preparada, pouco culta e, até, terrorista. Basta reparar nas perguntas formuladas, no enquadramento (ou na falta dele), para se perceber a distorção da "realidade" e a total vacuidade do conhecimento histórico. A informação que nos servem peca por leviandade, favorece sentimentos xenófobos e racistas, e exala um forte cheiro a retaliação. O pior é que somos impotentes para inverter esta tendência maléfica. Sem compreendermos a complexidade do assunto, a natureza delicada do problema, somos empurrados para a tirania da emoção, a qual nos coage a tomar o "outro" como assassino, ausentando-nos de culpa - como se nada tivéssemos a ver com "aquilo." E "aquilo" é, no fundo, a busca de uma expressão pessoal, entre uma cultura que se defende, por desconhecimento e receio do "outro."

Em que raio de gente nos tornámos? Fomos sempre assim, centralizando-nos num egoísmo tão feroz e num tão gelado desprezo pela humanidade? A simplificação dos elementos, a crise dos laços sociais, procria, diariamente, novas formas de indignação e movimentos irracionais de resultados imprevisíveis. "Uma fogueira preparada para incendiar o País", na acertada expressão de D. Manuel Martins.



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publicado às 11:12


Dicionário(Isaltino)Moraes

por Carlos Pereira \foleirices, em 01.04.09

Isaltinar foi um belíssimo achado que Isaltino Morais inventou para uma das suas campanhas eleitorais (slogan em 2005: "Vamos isaltinar!"). Belíssimo, mas que eu não entendia. Até Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, ser agora julgado. No julgamento, ele tem dito: 1) que as suas declarações de rendimentos "não correspondem minimamente ao meu património"; 2) que ele declarava menos do que devia porque "[as declarações de rendimentos] nunca foram levadas a sério" (já agora, então, porque declarou sempre a menos e nunca a mais?!); e 3) que "as sobras das campanhas eleitorais", anteriores a 2005, depositou-as na sua conta bancária da Suíça, não para "fugir ao fisco", mas porque "fiz o que toda a gente fazia." Os pontos 1) e 2) dizem-me que "isaltinar" significa aldrabar o fisco. Não sendo o moralista que aqui vos escreve mas o amante de palavras, estou encantado. Indo mais longe, o ponto 3) diz o que é uma isaltinação pegada. Definição de isaltinação pegada: não chega aldrabar o fisco mas é preciso aldrabar também o próprio partido, ficando-lhe com "as sobras."

 

Artigo de opinião de Ferreira Fernandes no "Diário de Notícias"

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publicado às 13:37


Sensações

por Carlos Pereira \foleirices, em 31.03.09

Às vezes tenho a estranha sensação que o poder é exercido não por políticos, mas por funcionários de uma empresa de marketing.

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publicado às 18:19

“Aconteceu uma coisa terrível na Educação: tudo tem de ser divertido, nada pode dar trabalho” - afirmações da escritora Alice Vieira em entrevista ao jornal Público.

 

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publicado às 18:46


As palavras e a política

por Carlos Pereira \foleirices, em 06.01.09

Não nutro muita simpatia por políticos - há excepções, claro. Não gosto particularmente de Sócrates e dos seus acólitos, apesar de, em rarissimos casos e em raríssimos momentos, lhes reconhecer alguns méritos, algumas virtudes. Mas não gosto que usem o poder e o poder das palavras como malabaristas em espectáculos de circo.

 

Apetece-me, de imediato, descarregar a minha ira sobre o televisor, o rádio, ou o jornal, quando insultam a minha inteligência e apedrejam a minha cabeça com ladainhas com o único propósito de caçarem o meu voto.

 

E usam palavras  de circunstância; escritas e ditas em momentos de circunstância, muitas vezes sem convicção, sem acreditarem nelas - são palavras terroristas que sempre que são usadas matam o desejo de acreditarmos que os políticos que elegemos cumprem com seriedade, honestidade e honradez as tarefas que juraram aceitar e que defenderam nas campanhas eleitorais.


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publicado às 12:00


O que se diz sobre o 1.º Ministro, José Sócrates

por Carlos Pereira \foleirices, em 18.12.08

 

"José Sócrates não serve.

Transformou a política numa tagarelice."

Baptista-Bastos [in Diário de Notícias]

 

"Sócrates tem a mania, deixa-se dominar por uma arrogância pouco adulta, tem alguns ministros execráveis e é apoiado por uma cambada que inferniza a vida a gente séria e na qual as pessoas de valor procuram não dar nas vistas."

 

Joaquim Letria [in 24 Horas]

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publicado às 17:32


Entretanto, o ministro da cultura....

por Carlos Pereira \foleirices, em 17.12.08
O ministro da Cultura, José Pinto Ribeiro, destacou hoje, em Vila do Conde, a importância da requalificação patrimonial enquanto factor de qualificação das pessoas, numa época de dificuldades com problemas novos que exigem soluções novas.

 

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publicado às 10:39


Se a memória colectiva e histórica incomoda, destrua-se...

por Carlos Pereira \foleirices, em 17.12.08
O Mosteiro de Alcobaça poderá acabar por vir a albergar um hotel de charme
Perplexos é como antigos responsáveis e estudiosos do património cultural se proclamam face à "mudança drástica" que, segundo eles, derivará do novo regime proposto pelo Governo para os bens que integram a "memória colectiva". Dizem que poderá abrir as portas a uma "alienação do património cultural só comparável ao processo de desamortização, nacionalização e venda dos bens da Coroa e da Igreja, ocorrido na primeira metade do século XIX". [in jornal público]

 

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publicado às 10:32


Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 19.11.08

Teixeira dos Santos é o pior ministro europeu das Finanças no “ranking” do Financial Times

 por Tiago Mota Saraiva
 

“Teixeira dos Santos é o pior ministro europeu das Finanças no “ranking” do Financial Times”

Não teria dúvidas em escrever que o Ministro das Finanças é um mau ministro. Para dar corpo a esta afirmação nem sequer seria necessário falar nas políticas do governo nesta área e nas suas consequências nefastas para a vida dos portugueses. Bastava-me invocar a incompetência e arrogância demonstrada na rocambolesca apresentação do Orçamento de Estado, fingindo na Assembleia da República que o estava a apresentar e depois não estava ou convidando os jornalistas para um pequeno almoço que depois já não era.

notícia do Financial Times, pelos seus (deles) motivos, apenas corrobora aquilo que os portugueses já sabem. 

 

Post retirado do blog "Cinco Dias"

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publicado às 12:56


Crónica de Ferreira Fernandes

por Carlos Pereira \foleirices, em 19.11.08

Manuela Ferreira Leite disse: "E até não sei se a certa altura não seria bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia." Disse? Disse. É grave? Não me parece. Sabem porquê? Por causa daquele "E" com que começa a frase. É copulativo. Garante que o que vem a seguir une, copula, faz truca-truca, junta com alguma coisa que vem de trás. Houve frase de Manuela Ferreira Leite antes da frase escandalosa. Frase que, certamente, explica a tal frase. Ela, certamente, disse qualquer coisa antes para prosseguir depois: "E até não sei se..." Só pode. Noutras circunstâncias eu teria ido procurar a frase anterior para ver se a ironia era conseguida. Mas irrompeu por aí um tal vendaval de indignações que não fui tirar a coisa a limpo. Tenho horror a manadas, sobretudo quando empurradas. Manuela Ferreira Leite tem todo o direito em achar os portugueses inteligentes para entenderem uma ironia. Pelos vistos, é um risco. Mas eu prefiro frases que parecem ser o que não são a indignações que são exactamente aquilo que parecem. Manuela Ferreira Leite não disse, não quer, não sugeriu suspender a democracia.| 

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publicado às 12:08


Direito à privacidade - Rui Rangel

por Carlos Pereira \foleirices, em 29.10.08
 
 

Direito à privacidade

“A Inspecção-Geral das Finanças reduziu a privacidade dos seus funcionários a um código de barras”.

É arrepiante ouvir dizer, com grande serenidade, que a Inspecção das Finanças deste País democrático, leu e-mails de centenas de funcionários, sem o consentimento destes, só para averiguar eventuais fugas de informação. E tudo fez sem qualquer consequência.

George Orwell preconizou, em 1984, um Mundo em que a democracia desaparecia, dando lugar a um governo totalitário que controlava a vida dos cidadãos, através de câmaras de televisão omnipresentes. Hoje em dia, uma das grandes preocupações é a invasão indiscriminada da privacidade.  Neste admirável Mundo novo, o direito à privacidade não pode ser, cada vez mais, uma mera quimera em que a individualidade é devassada com um toque de tecla. A Inspecção das Finanças reduziu a privacidade dos seus funcionários a um código de barras, pondo em causa a sua dignidade e individualidade. Só os Estados totalitários recusam o direito à privacidade porque convivem mal com a dignidade da pessoa humana.

Diz a Lei, nos arts. 80º do Código Civil e 26º da Constituição, que todos devem guardar dever de reserva quanto à intimidade da vida privada. O carácter universal destes direitos vincula todas as entidades públicas e privadas que estão sujeitas a critérios de ponderação proporcional e de concordância prática, em caso de conflito, com outros direitos fundamentais. São direitos jurídico-constitucionalmente protegidos. Não podem ser violados de forma gratuita, nem escancarados para averiguar fugas de informação. Os e-mails dos funcionários das Finanças só poderiam ser abertos e lidos de duas maneiras: por via de um inquérito e através de prévia autorização judicial, como sucede nas escutas telefónicas, ou através de autorização do lesado que prescinda desse direito e que consinta essa invasão.

Este oráculo de que se serviu a Inspecção das Finanças espelha a tendência cada vez maior de os Governos, em nome de qualquer coisa, arranjarem meios (i)legais para invadirem a privacidade do cidadão. A devassa da privacidade destes funcionários,que ficaram ética e moralmente despidos, além de ser intimidatória, não respeitou a Lei nem se preocupou com as regras de ponderação proporcional e de concordância prática, face à ofensa generalizada que foi cometida aos seus direitos, liberdades e garantias.

De facto as nossas vidas (virtuais) estão ao sabor de um qualquer clique. A mesquinhez do argumento, para a devassa e o abuso cometido, exige uma investigação para que a Inspecção das Finanças aprenda a lição. 

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Não está muito distante o dia em que aos recém-nascidos seja colocado no interior do corpo um chip que controle todas as suas futuras actividades (premonição minha)

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publicado às 12:41


LIÇÃO - Como se constrói fortunas

por Carlos Pereira \foleirices, em 29.10.08

Filha de Amorim diz que evasão fiscal é normal

 

Normal era que o preço declarado fosse inferior ao real." Este é um dos argumentos apresentados pela defesa de Paula Amorim no processo-crime em que é acusada, juntamente com Filomena Pinto da Costa, de fraude fiscal. A filha do comendador Américo Amorim terá vendido um palacete à mulher do presidente do FC Porto por um preço bastante superior ao que foi declarado.

 

In Correio da Manhã

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publicado às 12:30


Campanhas Eleitorais - Promessas

por Carlos Pereira \foleirices, em 27.10.08
 
O governo vai propor um aumento de 5,6% para o salário mínimo nacional, que chegará aos 450 euros no próximo ano

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publicado às 18:24


Gebalis: Ministério Público acusa ex-administradores

por Carlos Pereira \foleirices, em 27.10.08

Almoços de 5.971 euros no estrangeiro

 

Os ex-administradores da Gebalis gastaram, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, quase seis mil euros em 48 refeições "em restaurantes e hotéis de luxo ou de especial requinte gastronómico", como frisa o despacho de acusação do Ministério Público, em diversas capitais europeias e outras cidades fora da Europa.

 

 Gestores gastaram 64 mil euros em almoços

O relatório da Polícia Judiciária sobre a gestão da Gebalis, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, é devastador para a administração de Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças, então presidente e vogais da empresa responsável pela gestão dos bairros sociais da Câmara de Lisboa.

 

 

22 viagens custaram 42 mil euros à Gebalis

 

 

 Empresa municipal - suspeita-se da utilidade das idas a seminários

 

In "Correio da Manhã"

 

 

 

 

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publicado às 17:04


Auditoria do Tribunal de Contas

por Carlos Pereira \foleirices, em 25.10.08

O Jornal "Público" noticia que o Estado gastou 134 milhões de euros em consultores externos entre 2004 e 2006

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publicado às 00:14


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