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Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio e Alice Vieira é agora a vez de destacar a vida e a obra de Miguel Sousa Tavares.
Miguel Sousa Tavares, jornalista português, escritor e autor do romance português mais vendido no século XXI, será o homenageado da próxima edição do Escritaria.
A 10.ª edição do Festival Literário vai decorrer de 20 a 22 de outubro, sendo que a partir de dia 16 de outubro decorre uma grande feira do livro com diversas apresentações de livros e uma forte aposta na memória de edições passadas, onde marcaram presença grandes nomes da Literatura Portuguesa contemporânea. Do programa constam, ainda, exposições, teatro de rua, música, momentos de leitura, lançamento de livros e objetos que contaminam uma cidade inteira e que prometem interagir com leitores e transeuntes que vão nesta edição ser confrontados com novas experiências.
Miguel Sousa Tavares, filho da poetisa Sophia de Mello Breyner e do advogado e jornalista Francisco de Sousa Tavares, exerceu advocacia antes de se dedicar exclusivamente ao jornalismo.
Estreou-se na ficção com “Não te deixarei morrer David Crockett" (2001), constituído por um conjunto de contos e textos dispersos. Em 2003, publicou o seu primeiro romance, “Equador”, que vendeu mais de 400.000 exemplares em Portugal, traduzido em 12 línguas e editado em cerca de 30 países e adaptado para televisão, em Portugal e no Brasil.
Ao longo de 20 anos, Miguel Sousa Tavares tem 16 livros editados com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.
Dez anos. Dez edições do Escritaria. Dez grandes nomes da literatura, num festival que mantém a tónica em homenagear um escritor de língua portuguesa, vivo, e de transformar, durante vários dias, Penafiel na cidade do Escritor(a) a homenagear.
Consulte o Programa Completo do Escritaria 2017
Post retirado do "site" da Câmara Municipal de Penafiel
«Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.»
Apresentado como «Quase Romance», No Teu Deserto terá apenas 128 págs.
Com o título «Miguel Sousa Tavares tem as suas suspeitas sobre quem lhe levou portátil com inéditos» o Público de hoje acompanha a novela do roubo em casa do jornalista: «Miguel Sousa Tavares acredita que o roubo do seu computador pessoal da sua casa de Lisboa, durante o fim-de-semana, foi um acto direccionado para prejudicar o seu trabalho. No portátil estavam os únicos exemplares completos de duas novas obras literárias que está a escrever, um conto de viagens e uma peça de teatro. O seu editor, António Lobato Faria, da Oficina do Livro, classifica o furto como "um atentado censório, à liberdade de expressão e criação de um autor".»
Diz MST: «Tenho inimigos, haverá pessoas que gostariam que eu não escrevesse mais sobre alguns assuntos, mas fazer essa associação é excessivo. […] Posso pensar em alguns suspeitos, mas não em voz alta.»