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"...Vivemos num país de aldrabões congénitos. De facto, existe uma linha horizontal que divide a Europa. A norte, a mentira é tida como uma falta grave; a sul fazemo-lo todos os dias"
Maria Filomena Mónica, In O Plágio e o Perjúrio, Expresso, 25 de Junho de 2011
Maria Filomena Mónica diz que com a idade está a perder a raiva, porque a raiva cansa muito. Mas continua a fazer e a dizer tudo o que lhe apetece.
Maria Filomena Mónica, em entrevista ao "i", conversa sobre Eça de Queirós
Maria Filomena Mónica esteve ontem na Fnac do Chiado, em Lisboa, para apresentar o seu mais recente trabalho, ‘Nós, os Portugueses’, editado pela Quasi.
A compilação de crónicas espalhadas pela imprensa, agora em formato de livro, passa em revista a identidade do País, daqueles que o habitam e até da própria autora.
"A minha experiência pessoal é a base deste trabalho. É a partir dela que tento construir um quadro alargado de traços, positivos ou negativos – enfim, quase todos negativos mas isso é porque eu sou uma pessimista", disse ao CM, antes de se juntar ao cronista João Pereira Coutinho, na apresentação oficial.
"É um retrato subjectivo do que são os meus compatriotas", resume a autora de ‘Nós, os Portugueses’ antes de fazer uma revelação. "Nem vou muito em fados mas partilho com a canção nacional uma nostalgia característica, ou seja, tenho uma visão pessimista da vida", afirma.
Doutorada em Sociologia, com larga experiência em investigação, Maria Filomena Mónica explica a lucidez do método na origem dos artigos que dão corpo aos seus livros, e sobretudo a este: "A disciplina académica ensinou-me a olhar as sociedades, nomeadamente a minha, com a precisão de uma lente sobre um pormenor singular a fim de dar a conhecer uma característica nacional"
Notícia - Correio da Manhã