Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Luís Amorim de Sousa
COISAS
Há coisas que vão ficando
fotografias louças contas antigas
não sei
debruçámo-nos tanto
sobre a minúcia do quotidiano
que o dia a dia excedeu as nossas vidas
não sei como resiste o que perdura
olho o telefone de coração na boca
e aponto coisas para não me esquecer
Poema de Luís Amorim de Sousa in NADAR NO ESCURO, 1997