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Os premiados, que receberão cinco mil euros, foram escolhidos de entre 485 candidatos que enviaram os seus textos para o concurso organizado pela estação Radio Francia Internacional, Instituto Cervantes, Instituto do México em Paris, Casa da América Latina, Colégio de Espanha e Le Monde Diplomatique.
Em «Los Anacrónicos», de Padilla, «a celebração solene e pomposa de uma vitoriosa batalha dá lugar ao desenvolvimento de fortes conflitos entre os membros da associação de ex-combatentes», o que recria «um turbilhão de honras e medalhas de pacotilha que o narrador, com violento sarcasmo, desmistifica», indicou o júri.
«La Mensajera», de Dávila, por sua vez, é uma obra «com uma linguagem sóbria e precisa», em que «o narrador situa os factos num país africano em guerra», explicou o júri ao anunciar o prémio, em comunicado.
Este livro trata da «construção de uma balsa capaz de transportar material bélico de uma margem a outra, em vista de uma próxima batalha» que «se torna o épico desafio de um simples sargento», acrescentou.
Por outro lado, a argentina Lidia Barugel foi distinguida na categoria de novela, pela obra «Otilia Umaga, la mulata de Martinica».