Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
PÁSSARO
Tenho um pássaro
Não canta
Contudo
irrisoriamenmte pássaro
No meu peito...
Pássaro, garganta, ou alvorada
Fios alvacentos
Da msnh~s
Entre montes...
Não eras tu, rouxinol
Não era a cotovia
Nem a invisível calhandrina...
Era na minha garganta
Fio da memória
Na manhã já alta...
Portanto
Não canta o pássaro
Que tenho em meu peito...
Leiras
Leivas
Veredas
O pulsar da brisa
Hoje...
Pássaro
Alma cantante
Em minha garganta
Finamente acutilada...
Poema dedicado a Irene Lisboa
"Para Irene Lisboa, que escreveu Um dia e outro dia...:
poético amargo/lírico do quotidiano, do frágil quotidiano no
seu frémito de vida, de dor, de olhar, de Beleza igualmente,
dedico como homenagem e afecto antigos."