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#1863 - Amos Oz vence Prémio Franz Kafka 2013

por Carlos Pereira \foleirices, em 30.05.13

Amos Oz – the New Laureate of the Franz Kafka Prize

On Tuesday, 21 May 2013, at its meeting at the headquarters of the Franz Kafka Society, the international expert jury selected the thirteenth laureate of the literary Franz Kafka Prize, namely the Israeli writer Amos Oz (Born in Jerusalem in 1939). As he informed the FKS, Amos Oz is proud and at the same time honoured that he could join his outstanding predecessors.

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publicado às 12:18


#1463 - Prémios Médicis

por Carlos Pereira \foleirices, em 06.11.11

 

O Prémio Médicis para o melhor romance francês foi atribuído a Mathieu Lindon por "Ce qu’aimer veut dire", enquanto o prémio para melhor livro estrangeiro foi para o israelita David Grossman e para o livro "Até ao fim da terra", que será editado em Portugal pela Dom Quixote em Abril de 2012.

 

Este sétimo romance de Grossman conta a história de uma mulher de Jerusalém, chamado Ora, que deixa a sua casa para evitar receber o anúncio da morte do seu filho Ofer, numa operação militar.

Grossman perdeu o seu filho, Uri, há cinco anos. Uri, que tinha na altura vinte anos, morreu quando um míssil atingiu o tanque em que seguia, no Sul do Líbano, dois dias antes de entrar em vigor um cessar-fogo imposto pelas Nações Unidas. Quando David Grossman começou a escrever « Até ao fim da terra », Uri estava a cumprir o serviço militar. O livro foi terminado depois da morte do filho.

O livro de Mathieu Lindon é uma homenagem ao filósofo Michel Foucault, que morreu em 1984 e era amigo de Lindon.

 

In

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publicado às 20:17

 

El compromiso por la reconciliación entre Israel y Palestina del autor hebreo David Grossman le ha hecho merecedor del Premio de la Paz de los libreros alemanes, que le será entregado en octubre durante la Feria Internacional del Libro de Fráncfort. Es, junto a Amos Oz, uno de los intelectuales progresistas israelíes más reconocidos.

Grossman, de 56 años, perdió a un hijo en la guerra entre Israel y el Líbano de 2006. Sus libros demuestran que se puede poner fin a la espiral de odio y violencia simplemente mediante la discusión, la contención y el poder de la palabra.

El Premio de la Paz de la industria literaria alemana es una de las distinciones más prestigiosas que se conceden en el país. Tiene una larga tradición y se entrega desde 1950 a personalidades de las Letras, las Artes o las Humanidades que se hayan destacado por su compromiso por la paz y el entendimiento entre los pueblos. El año pasado lo recibió Claudio Magris

 

In "El Mundo"

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publicado às 21:21


#1060 - Amós Oz - Música de Câmara Crítica

por Carlos Pereira \foleirices, em 03.12.09



 

No autobiográfico De Amor e Trevas (2002), Amós Oz revelou que a leitura da obra do americano Sherwood Anderson (1876-1941) foi tão impactante que o levou às lágrimas ("soluçando de uma felicidade temerosa, em êxtase"), fazendo com que ele descobrisse sua vocação literária. Em seu novo livro, Cenas da Vida na Aldeia, o autor israelense mostra a extensão dessa influência, ao homenagear a estrutura de uma das maiores obras do americano, Winesburg, Ohio. Como este, é um livro que reúne relatos sobre moradores de um lugar imaginário — a vila de Tel Ilan —, em capítulos que podem ser lidos de forma independente. Entretanto, os textos ganham força justamente quando lidos em sequência, encadeados à maneira de um romance.

Amós Oz já declarou em várias entrevistas que sua produção é uma espécie de música de câmara, ou seja, concentra-se em episódios domésticos, nos conflitos familiares. Cenas da Vida na Aldeia segue o mesmo padrão. Não há aqui heroísmos ou grandes acontecimentos, somente a vida que teima em seguir escorrendo, lenta e viscosa. Só o que existe é solidão, frustração, arrependimento, preconceito, incapacidade de se abrir às outras pessoas — lição aprendida por Oz com outro de seus modelos, o russo Anton Tchekhov.

QUESTÃO PALESTINA

Uma médica que espera o sobrinho chegar de ônibus; um adolescente apaixonado pela bibliotecária que, em vez de amá-lo, sente pena; o corretor de imóveis que sonha em comprar um velho casarão do povoado e fraqueja quando a oportunidade enfim surge. São enredos escritos em tom menor, com gosto daquilo que poderia ter sido e não foi. O mais pungente dos capítulos é Os que Cavam, sobre um ex-deputado à beira da senilidade que entra em conflito com a filha quando ela hospeda um jovem árabe em sua casa. Afinal, seria impossível escrever sobre Israel sem falar dos conflitos com os palestinos. Desde os memoráveis romances Não Diga Noite (1997) e A Caixa Preta (2003), Oz toca apenas indiretamente nesse e em outros traumas coletivos, como o Holocausto. Em vez de explorar grandes temas, prefere estudar o modo como se manifestam em gestos de ódio e afeto. Como se fôssemos todos feitos do acúmulo de dores e alegrias.

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Jonas Lopes é repórter da revista Veja São Paulo e assina o blog http://gymnopedies.blogspot.com.

 

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publicado às 13:02


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