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#3233 - PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2022

por Carlos Pereira \foleirices, em 09.10.22

ANNIE ERNAUX

Annie Ernaux, escritora francesa, 82 anos, vence o Prémio Nobel da Literatura 2022.

A escolha, de acordo com o júri da Academia Sueca, refere a "coragem e acuidade clínica" explica a sua decisão.

Os seus livros são publicados em Portugal pela editora Livros do Brasil.

Annie Ernaux nasceu em Lillebonne, na Normandia, em 1940, e estudou nas universidades de Rouen e de Bordéus, sendo formada em Letras Modernas. É atualmente uma das vozes mais importantes da literatura francesa, destacando-se por uma escrita onde se fundem a autobiografia e a sociologia, a memória e a história dos eventos recentes. Uma espécie de «diário em bruto», nas palavras da Academia Sueca.

 

Galardoada com o Prémio de Língua Francesa (2008), o Prémio Marguerite Yourcenar (2017) e o Prémio Formentor de las Letras (2019) pelo conjunto da sua obra, destacam-se os seus livros Um Lugar ao Sol (1984), vencedor do Prémio Renaudot, e Os Anos (2008), vencedor do Prémio Marguerite Duras e finalista do Prémio Man Booker Internacional, e já publicado pela Livros do Brasil em fevereiro de 2020, na coleção Dois Mundos. Em outubro do mesmo ano, foi editado, dessa feita na coleção Miniatura, o romance Uma Paixão Simples. Seguiu-se O Acontecimento, disponível nas livrarias desde o mês passado, um relato despojado de uma situação de aborto ilegal, escrito em 1999 e recentemente adaptado ao grande ecrã num filme premiado em Veneza.

 

Fonte: LIVROS DO BRASIL

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publicado às 22:42


#2903 - Nicolas Mathieu vence Prémio Goncourt

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.11.18

NICOLAS MATHIEU

 

O mais importante prémio literário da língua francesa - PRÉMIO GONCOURT - foi atribuído ao escritor francês Nicolas Mathieu com o romance "Leurs Enfants Aprés Eux".

 

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publicado às 15:42


#1768 - Jérome Ferrari vence Prémio Goncourt

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.11.12

 

Jérome Ferrari vence o Prémio Literário GONCOURT 2012 com o romance "Le Sermon sur la chute de Rome" (Actes Sud), de acordo com a edição online do jornal "Le Monde"

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publicado às 19:41


#1467 - Prémio Femina para o francês Simon Liberati

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.11.11

 

O escritor e jornalista francês Simon Liberati venceu o Prémio Femina 2011, um dos mais importantes galardões literários franceses, com a obra “Jayne Mansfield 1967”, editada pela Grasset.

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publicado às 20:19


#1463 - Prémios Médicis

por Carlos Pereira \foleirices, em 06.11.11

 

O Prémio Médicis para o melhor romance francês foi atribuído a Mathieu Lindon por "Ce qu’aimer veut dire", enquanto o prémio para melhor livro estrangeiro foi para o israelita David Grossman e para o livro "Até ao fim da terra", que será editado em Portugal pela Dom Quixote em Abril de 2012.

 

Este sétimo romance de Grossman conta a história de uma mulher de Jerusalém, chamado Ora, que deixa a sua casa para evitar receber o anúncio da morte do seu filho Ofer, numa operação militar.

Grossman perdeu o seu filho, Uri, há cinco anos. Uri, que tinha na altura vinte anos, morreu quando um míssil atingiu o tanque em que seguia, no Sul do Líbano, dois dias antes de entrar em vigor um cessar-fogo imposto pelas Nações Unidas. Quando David Grossman começou a escrever « Até ao fim da terra », Uri estava a cumprir o serviço militar. O livro foi terminado depois da morte do filho.

O livro de Mathieu Lindon é uma homenagem ao filósofo Michel Foucault, que morreu em 1984 e era amigo de Lindon.

 

In

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publicado às 20:17



“Diário de luto”, que reúne os escritos inéditos do francês Roland Barthes após a morte da mãe, é publicado esta semana pelas Edições 70.


A obra, “Journal du deuil” no original, foi editada em final de Fevereiro com chancela das Éditions Seuil, envolta em alguma polémica. François Whal, editor e seu amigo, considerou que os textos até então inéditos não seriam do agrado do próprio Barthes, que era “muito cuidadoso”.


No dia seguinte ao da morte da mãe, a 26 de Outubro de 1977, Roland Barthes iniciou um “Diário de Luto” que escreveu até 15 de Setembro de 1979.


Nathalie Léger, responsável pela fixação de texto e notas, afirma na introdução que Barthes “escreve a tinta, e por vezes a lápis, em fichas que ele próprio prepara a partir de folhas A4 cortadas em quatro, e das quais mantém sempre uma reserva em cima da mesa de trabalho”.


Nas 330 fichas, dia a dia, o ensaísta registou as suas impressões, emoções e sentimentos, face ao luto da mãe, Henriette Binger que faleceu aos 84 anos. Henriette casou com Louis Barthes aos 20 anos, foi mãe aos 22 e aos 23 enviuvou.


Nathalie Léger alerta na introdução que este não é “um livro concluído pelo autor mas a hipótese de um livro por ele desejado”.

Fonte da editora portuguesa disse que o outro livro, “Carnets du Voyage en Chine”, que Barthes não tinha também publicado em vida, mas que foi já editado pela Bourgois, sairá em Portugal em Março do próximo ano, quando passam 30 anos sobre a morte do filósofo francês.


Roland Barthes faleceu em 1980, atropelado por um veículo de transporte de carga que, ironicamente, pertencia a uma firma cuja publicidade o escritor criticara nas suas “Mitologias”.


A obra de Barthes influenciou transversalmente ciências humanas, arte e literatura.


As Edições 70 com a publicação de “Carnets du Voyage en Chine” completam a colecção “Obras de Roland Barthes” que integra já 12 títulos.

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publicado às 12:43

Imagen de la web.


 4.500 páginas manuscritas da célebre novela de Gustave Flaubert 'Madame Bovary' estão disponíveis  na Internet, graças ao trabalho de mais de dois anos de centenas de amantes da obra do autor francês. Ler o resto aqui.

 

www.bovary.fr


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publicado às 17:17


Maurice Druon: 1918 - 2009

por Carlos Pereira \foleirices, em 16.04.09

 

O escritor e académico francês Maurice Druon faleceu terça-feira, aos 90 anos, na sua residência em Paris, informou a historiadora e politóloga Hélène Carrère d`Encausse, da Academia Francesa.


Nascido em Paris a 23 de Abril de 1918, no seio de uma família de origem russa, Druon, gaullista incondicional, combateu na resistência francesa à ocupação nazi. Com o também escritor Joseph Kessel, seu tio, compôs "Le chant des partisans", o hino dos resistentes.

 

Correspondente de guerra na África do Norte e durante as campanhas da França e da Alemanha, publica, já em tempo de paz, o seu primeiro romance, "La Dernière brigade".

 

Analisa depois a alta sociedade francesa em três romances, todos com tradução em Portugal: "As grandes famílias", de 1946, distinguido com o Prémio Goncourt, "A queda dos corpos", de 1950, "Encontros nos infernos", 1951, este último alvo da censura portuguesa.

 

Druon consagrou grande parte da sua carreira à defesa da língua francesa.

"Era um amigo muito querido, é uma perda imensa para a Academia. Ele era a memória da Academia", disse Hélène d`Encausse, também de origem russa.

A obra literária de Druon inclui ainda o ciclo "Os reis malditos" - de que estão publicados em Portugal "O reino de ferro" e "As rainhas estranguladas" -, "Alexandre le Grand" (1958) e "Les Mémoires de Zeus" (1963).

 

Eleito em 1966 para a Academia Francesa, em Abril de 1973 é nomeado ministro dos Assuntos Culturais, sob a presidência de Georges Pompidou, ao mesmo tempo que assume responsabilidades políticas no seio do partido gaullista RPR.

Ensaísta ("La Culture et l`Etat", 1985), dramaturgo ("Un Voyageur", 1954, "La Contessa", 1961), foi eleito secretário perpétuo da Academia Francesa em Novembro de 1985. Demite-se deste cargo em Outubro de 1999 e publica ainda vários ensaios.[rtp.pt]

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publicado às 16:37


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