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CARRILHÃO
Rebusco os cantos mais apagados do meu corpo
e agora em todos eles toca um sino
de que puxas a corda
que vai da base da catedral às torres
movimentando uma enorme rede
de guitas invisíveis
contigo este corpo é um carrilhão
de múltiplas escalas
sinos de bronze e outros metais de ouvir ao longe
tangendo convulsivos hinos subterrâneos de sangue
ou de suspiros cadenciados
no movimento rotatrivo e centrípeto
do amor
Poema de Levi Condinho escrito em 7 de Maio de 1981 e refeito em 16 de Fevereiro de 1995