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Filmar a ausência.
Pintar a ausência.
Pensar a ausência,
construíndo
desconstruíndo a
ausência de sons
cores e formas das
mulheres, dos amigos,
dos filhos, pais e mães e
sobretudo do riso e
das flores ausentes das
jarras e a ausência de
amendoeiras em flor em época de Páscoa.
E
a cabeça pousada no centro da mesa
um traço divide-a ao meio,
de um lado a Bondade
do outro a Tristeza.
O risco está lá,
separação invisível da ausência
apesar
das formas geométricas que o sopro
de cada uma tem
Mas a cabeça pensa que juntas
a Bondade e a Tristeza
fazem cócegas na alma e
que ausência não é o vazio,
apenas um intervalo entre
dois silêncios.