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De 23 de Setembro a 11 de Novembro de 2017, na Sala de Exposições da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira.

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publicado às 19:55


#2425 - A edição n.º 195 da revista COLÓQUIO | Letras

por Carlos Pereira \foleirices, em 03.06.17

N.º 195, Maio-Ago. 2017 - Carlos de Oliveira

Por Revista Colóquio/Letras, publicado em 5.5.2017 na secção Notícias

 

Capa do número 194 
 
 
 
 
 
 
No ano em que os trabalhos sobre o espólio   de Carlos de Oliveira, depositado no Museu   do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, se   materializam na exposição “Carlos de      Oliveira: a parte submersa do iceberg”, a    revista Colóquio/Letras dedica, no seu  número 195, um dossiê temático ao autor, composto por cinco ensaios e vários inéditos.

Os ensaios — da autoria de Osvaldo Manuel Silvestre, Rui Mateus, José Geraldo, Ricardo Namora e Clara Rowland —, exploram o espólio, apresentando novas perspetivas de abordagem e novos leitores de Carlos de Oliveira, aspeto fundamental para a duração longa de uma obra.

Quanto aos inéditos, são uma primeira amostra dessa “parte submersa do iceberg” que é o espólio do escritor, e permitem perceber o potencial de releitura crítica aí contido. O dossiê conclui-se com alguns depoimentos de portugueses e estrangeiros, todos eles partes de um diálogo intenso que a própria correspondência do autor regista.

Para além das habituais secções da revista, destacam-se ainda neste número a entrevista ao poeta sírio Adonis, a evocação de João Lobo Antunes e o belíssimo contributo de Ilda David com um conjunto de imagens inéditas.


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publicado às 19:01

Os melhores filmes de todos os tempos, segundo nove diretores fundamentais

Os melhores filmes de todos os tempos, segundo nove diretores fundamentais

 

Nem sempre escolher que filme assistir é uma tarefa fácil. Mesmo com diversas listas de recomendações na internet, ou a possibilidade de verificar a avaliação que cada filme possui nos serviços de streaming, muitas vezes o espectador tem a sensação de ter perdido um valioso tempo de sua vida quando vê os créditos começando a subir na tela.

A situação seria diferente se fosse possível receber recomendações de diretores de cinema renomados nos momentos de dúvida. Pensando nisso, a revista “Esquire” reuniu os melhores filmes de todos os tempos, de acordo com Stanley Kubrick, Woody Allen, Francis Ford Coppola, Quentin Tarantino, Edgar Wright, Guillermo del Toro, Christopher Nolan, Martin Scorsese e Steve McQueen.

Os diretores indicaram grandes clássicos da história do cinema, alguns bastante conhecidos como “Oito e Meio” (Fellini, 1963), indicado por Guilherme del Toro, Martin Scorsese e Wood Allen; “Touro Indomável” (Scorsese, 1980), sugerido por Francis Ford Coppola; “Tubarão” (Spielberg, 1975), que está na lista de Tarantino; e “Um Corpo que Cai” (Hitchcock, 1958), um dos preferidos de Scorsese. No entanto, os cineastas também se lembraram de filmes de menor destaque — mas nem por isso menos relevantes — como “Roxie Hart” (Wellman, 1942), listado por Kubrick; “For All Mankind” (Reinert, 1989), por Christopher Nolan; e “Couch”, por Steve McQueen.

 

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publicado às 10:40


#2409 - TENTO POETICANENTE

por Carlos Pereira \foleirices, em 28.05.17

 Lubertus Jacobus Swaanswijk, plus connu sous le nom de Lucebert (1924-1994

 

TENTO POETICAMENTE

 

isto é

de singeleza iluminadas águas

o espaço do pleno viver

exprimir

 

não fosse eu  homem

igual a uma multidão de homens

mas fosse eu quem sou

o anjo pétreo ou líquido

nascimento e putrefacção não me teriam tocado

o caminho de desamparo a comunhão

caminho pedras pedras bichos bichos pássaros pássaros

não ficaria tão sujo

como agora se vê nos meus poemas

instantâneos desse caminho

 

o que sempre se chamou beleza

beleza hoje queimou o rosto

já não consola o homem

consola as larvas os répteis os ratos

ao homem assusta

ferindo-o pela consciência

de que é migalha de pão na saia do universo

já não só o mal

a punhalada mortal nos humilha ou revolta

igualmente o bem

o abraço nos faz remexer desesperadamente

no espaço

 

por isso eu procurei a linguagem

em sua beleza

lá ouvi que ela de humano apenas tinha

os defeitos de fala da sombra

e os da ensurdecedora luz do sol

 

Poema do poeta holandês Lucebert

_______________________________________________________________________________

Lubertus Jacobus Swaanswijk, plus connu sous le nom de Lucebert, est un poète, peintre et dessinateur néerlandais, né le à Amsterdam et mort le à Alkmaar. Il était un membre du mouvement CoBrA. Sa phrase la plus célèbre est Alles van waarde is weerloos (ce qui pourrait se traduire en français par « Tout ce qui a de la valeur est impuissant/sans défense »).

Un article de Wikipédia, l'encyclopédie libre.

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publicado às 20:09


#2408 - LIVROS E LEITURAS

por Carlos Pereira \foleirices, em 28.05.17

RODRIGO GUEDES DE CARVALHO

ANTES DO INÍCIO

 

 

Abriu o livro e procurou a primeira frase.

 

Sempre ouviu dizer que o arranque de um livro é muito importante, porque se percebe logo o que podemos esperar.

Ficou surpreendido quando viu que a primeira frase dizia:

 

«Abriu o livro e procurou a primeira frase.»

 

Além da surpresa, sentiu-se observado, apanhado na inesperada e impossível ideia de que alguém lhe lia o pensamento, na livraria quase deserta.

 

Rodou a cabeça, espreitou por cima do ombro. Perto dele, com o mesmo livro na mão, outro leitor espreitava também, e os seus olhares encontraram-se.

Perceberam de imediato que a ambos acontecera a mesma coisa.

 

Abriram ambos um livro e, julgando lê-lo, estavam a ser lidos. (...)

 

Início do novo romance de Rodrigo Guedes de Carvalho "O Pianista de Hotel", pág. 11 - Edição Publicações Dom Quixote - Maio 2017

 

 ___________________________________________________________________________________

Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu em 1963, no Porto.

Recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande Reportagem sobre urgências hospitalares (1997).

Estreou-se na ficção com o romance Daqui a nada (1992) vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU.
Seguiram-se-lhe A Casa Quieta (2005), Mulher em Branco (2006) e Canário (2007).

Elogiado pela crítica, foi considerado uma das vozes mais importantes da nova literatura portuguesa.

É ainda autor dos argumentos cinematográficos de Coisa Ruim (2006) e Entre os Dedos (2009), e da peça de teatro Os pés no arame (estreada em 2002, com nova encenação em 2016).

Regressa ao romance com O Pianista de Hotel (2017).

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publicado às 18:56


#2403 - ÉRAMOS TRÊS, ÉRAMOS DOIS, ERA SÓ EU, ÉRAMOS NENHUM...

por Carlos Pereira \foleirices, em 26.05.17

JOSEP VICENÇ FOIX (1894-1987)

 

ÉRAMOS TRÊS, ÉRAMOS DOIS, ERA SÓ EU, ÉRAMOS NENHUM...

 

Éramos três, esquivos, no escuro das vindimas,

com o mar nos olhos, vinho de mosto nas mãos,

quando no sal dos bosques o rego lança fumo

e um choro de criança rebrilha no cerrado.

 

Éramos dois, erguidos na rocha das estrelas,

o coração sangrando, sem uma funda e dados,

quando o ermo se queima e soluçam os breus

nos charcos latentes de canteiros de faróis.

 

Era eu só, umbroso entre sombras já velhas,

a figurar uma outra sombra no varadouro

onde marinha, entre redes estendidas,

o sono de todos em poentes febris.

 

Éramos nenhum, entre folhas de treva,

quando o medo chove nas pétalas das poças

e o outro, o Puro, livre de velas e de leme,

vidente, zarpa, rumo ao Instante claro.

 

Poema do poeta catalão Josep Vicenç Foix

______________________________________________________________________

Josep Vicenç Foix

Poeta catalán cuya obra es emblemática de la vanguardia del siglo XX en su lengua. No concluyó los estudios de derecho y se dedicó al periodismo en La Revista (1918), Trossos (1918) y L´Amic de les Arts (1926-1928), y fue jefe de Cultura de La Publicidad (1922-1936). Sus principales textos teóricos los publicó en Quaderns de Poesia (1935-1936). Tras la Guerra Civil renunció a seguir en la profesión, ante la imposibilidad de ejercerla en catalán, y pasó a hacerse cargo de la empresa de pastelería familiar. Aun así colaboró con Ariel y Dau al Set.

Sus primeras prosas poéticas, Gertrudis (1927) y KRTU (1932) compiladas luego en Diari 1918 (1956) evidencian múltiples influencias, con predominio del surrealismo. Pronto, sin embargo, se aleja de las corrientes vanguardistas en pro de un camino propio en el que incorpora los más variados procedimientos y que se traduce en la alternancia de formas y estilos.

Entre los círculos minoritarios será reconocido como uno de los grandes poetas catalanes del siglo a raíz de Sol, i de dol (1947), recopilación de sonetos que sintetiza su particular síntesis de clasicismo y vanguardia, con un riquísimo léxico en el que se combinan arcaísmos y neologismos. La metafísica, la búsqueda de lo absoluto, constituye una de las constantes de su obra. Les irreals omegues (1949) es una muestra de su estilo más barroco. En On he deixat les claus (1953) ensaya el verso más corto y las formas populares. Importante es también Onze Nadals i un Cap d´Any (1960). Ciego ya, dictó L'estació (1985).

 

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publicado às 18:21


#2402 - Um poema de Almada Negreiros

por Carlos Pereira \foleirices, em 26.05.17

ALMADA NEGREIROS (1893-1970)

 

Mãe!

Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda

não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor

de sangue, sangue! verdadeiro, encarnado!

Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!

Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão

de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar.

 

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um.

Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho

sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas  viagens,

aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas

ambas com as mesmas palavras.

 

Mãe! ata as tuas mãos às minhas e dá um nó cego muito apertado!

Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa.

Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para

a nossa casa, como a mesa.

 

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!

Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!

 

Poema de Almada Negreiros

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Almada-Negreiros
Artista e escritor polifacetado, José de Almada-Negreiros nasceu a 7 de abrilde 1893, em S. Tomé e Príncipe, e morreu a 15 de junho de 1970, em Lisboa.

LER MAIS... AQUI

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publicado às 16:42

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 Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua

25, 26, 27 de Maio de 2017

Santa Maria da Feira

 

Ver programação aqui

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publicado às 17:17


#1438 - Bienal de Cerveira começa hoje

por Carlos Pereira \foleirices, em 16.07.11

 

 

A 16 ª Bienal de Cerveira, decorre entre 16 de Julho e 17 de Setembro, sob o tema REDES 2011. Na continuidade do modelo que a define há mais de três décadas, nesta edição, para além das obras seleccionadas por via do concurso internacional, será apresentado um conjunto de projectos curatoriais, performances e projectos de artistas convidados.

 


O evento integra ainda um conjunto de actividades complementares como as residências artísticas, ateliês, workshops, debates, conferências, concertos, visitas guiadas entre outros.
Sob a direcção artística de Augusto Canedo, esta 16ª edição inaugura um novo ciclo da sua organização, sob a égide da Fundação da Bienal de Cerveira.

 


Vila Nova de Cerveira, distinguida como a Vila das Artes, continua a marcar o panorama artístico nacional e a ser um lugar único, onde os que a visitam e em particular aqueles que compõem o mundo da arte, merecem um especial acolhimento.

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publicado às 17:56


Um sítio online dedicado à arte contemporânea, Blablart.com, acaba de ser criado para dar acesso a 10 mil museus e galerias de todo o mundo.

 

Os fundadores do projecto são três: a jornalista portuguesa Maria Manuel Stocker, a curadora madrilena Helena Tatay e o "web master" catalão Alberto Lucas, que apostaram em construir "um site útil e actual", com informação sobre o sector proveniente de uma centena de países.

 

 

Em declarações à Agência Lusa sobre o Blabart, Maria Manuel Stoker justificou que esta iniciativa resultou da constatação de que "não havia um único sítio na internet onde fosse possível visitar o mundo da arte contemporânea na sua globalidade".  

 

"Há muitos sítios de arte contemporânea mas estão orientados por zonas geográficas, ou com um grande foco nos dois lados do Atlântico – Londres, Nova Iorque, Paris - ou então concentrados apenas no mercado americano", observou.  

Maria Manuel Stocker comentou que "todo o desenvolvimento do mercado da arte contemporânea na Índia, China, Coreia, Japão, Austrália, Brasil e Médio Oriente não tem grande repercussão nos sítios existentes, que se concentram em divulgar apenas as grandes galerias internacionais com representação em Deli ou em Pequim".  

Verificada esta "falha de informação organizada" no sector da arte contemporânea, o grupo procurou soluções que conjugassem simplicidade e, ao mesmo tempo, "um máximo de interactividade entre os utentes e o uso das tecnologias de imagem sofisticadas, dado que a imagem é fundamental na arte".  

O grupo decidiu criar o Blablart.com - de acesso gratuito para quem nele se inscreve – para permitir "a qualquer pessoa visitar as galerias e museus do mundo sem sair do sofá, e com poucos clickes".  

É dirigido sobretudo a profissionais da arte, galeristas, curadores, artistas, que poderão comunicar entre si dentro da plataforma e dar conhecimento à comunidade global das suas exposições, eventos e obras.  

O Blablart é composto por um directório (intitulado "The Art World") com museus e galerias de cerca de uma centena de países, que demorou dois anos a criar.  

Contém ainda uma rede de comunicação ("Who´s On") entre todas as galerias e museus que fazem parte do directório, mas também aberta a artistas, coleccionadores ou qualquer pessoa interessada em arte.  

O "Talk Art" está aberto a quem quiser debater a arte contemporânea online, em qualquer língua, tal com o sítio, que tem a possibilidade de ser lido em tradução Google em dezenas de idiomas.  

A primeira página do Blabart tem também uma secção de notícias actualizadas regularmente que cobre galerias, museus, colecções e também artes performativas.

Maria Manuel Stocker considera que o sector da arte contemporânea pode beneficiar da forma como o sítio está organizado, "dado o crescimento global do mercado e o interesse também óbvio do público pela cultura".

"O Blablart permite a alguém no sul da Índia visitar os museus do Canadá, as colecções brasileiras ou as galerias de Berlim, sem ter que as procurar uma a uma em sítios díspares", exemplificou.

Segundo a jornalista portuguesa, o projecto começou sem financiamento, mas no ano passado a empresa Energies Nouvelles deu um apoio à execução e o sítio foi concretizado.

Actualmente, o grupo procura patrocínios e publicidade de empresas e serviços desde as energias limpas às seguradoras ou telecomunicações e empresas ligadas ao turismo, "com mais vocação para se anunciarem nas páginas das cidades".

In Jornal de Notícias

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publicado às 18:45


#870 - Vultos da nossa terra

por Carlos Pereira \foleirices, em 10.07.09

Vasco Pulido Valente, fotografia de João Cutileiro

 

Sophia de Mello, fotografia de Fernando Lemos

 

Ruy Cinatti, fotografia de João Cutileiro

 

José-Augusto França, fotografia de Fernando Lemos

 

José Cardoso Pires, fotografia de João Cutileiro

 

Helder Macedo, fotografia de João Cutileiro

 

Carlos Wallenstein, fotografia de Fernando Lemos

 

António Pedro, fotografia de Fernando Lemos

 

José Cutileiro, fotografia de João Cutileiro

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publicado às 12:54


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