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À MANEIRA DE YUAN MEI
No meio do silêncio
a memória fustiga
o rosto do homem
que fechou o coração
ele sabe que a chuva e o vento
não são nada comparados
com a tempestade que se abate
sobre a sua consciência
não ousa abrir a porta
ou mesmo um postigo
que dá para um pátio interior,
por qualquer deles
poderiam entrar as montanhas
e os mares em fúria.
Poema incluído no livro Memórias da Casa da China e de Outras Visitas, edição de fevereiro de 2017 da Assírio & Alvim