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No barro
caem pequenas esfinges de suor
nascidas em olhos espantados
moldando a tua imagem
a minha semelhança
almas gémeas
gotas iguais.
Dedos hábeis
raízes da cabeça
sopram mistérios invisíveis
e nasce a alma, depois dos gritos,
uma boca
vermelha
perfumada cereja
o coração e,
depois todo o resto.
Fecha-se o círculo
e o mistério encerra-se
nas extremidades
dos dedos dos pés.