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Retratos
encerrados em molduras
que já não respiram.
Apenas um bafo morno da
pequena luz que ilumina
as tardes eternas
do silêncio.
Retratos mudos de gentes
paradas no tempo,
graves,
desbotadas,
indiferentes ao ziguezaguear das borboletas.
Apenas o brilho de minúsculas partículas de pó
lhes dão vida e
incendeiam as suas cabeças.
Retratos.
O tempo parado.
É hora do descanso.