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"... O Padre António Vieira explicou num dos seus sermões que interrogar o poder é também, inevitavelmente, interrogar o querer: "O querer, e o poder, se divididos são nada, juntos, e unidos são tudo", pregou na Sé de Lisboa, em Janeiro de 1662, aquele a quem Fernando Pessoa atribuiu o título de Imperador da língua portuguesa. "O querer sem o poder é fraco, o poder sem o querer é ocioso, e deste modo divididos são nada. Pelo contrário o querer com o poder é eficaz, o poder com o querer é activo, e deste modo juntos, e unidos são tudo."
Excerto do Editorial de Carlos Vaz Marques "in Granta Portugal", n.º 2, sobre o tema central da revista - "PODER" já disponível nos sítios habituais