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O barbeiro repimpado na sua poltrona de Domingo à noite observa uma reposição, diz-se no anúncio, de um programa da
SICcom a
Teresa Guilhermee um merceeiro nortenho.
A coisa roda à volta da verdade e de um polígrafo, não é pornográfico no sentido próprio da palavra e só não é imoral porque quem se decide a participar fá-lo com inteira liberdade em troca de dinheiro, o mesmo conceito de moralidade que qualquer prostituta livre tem.
O único problema, dado o que ficou escrito antes, é que estamos em canal de sinal aberto, portanto acessível a todas as idades e a crueldade da verdade e o gozo dos mirones não parece ser grande lição de vida para quem ainda está em formação.
Os psicólogos saberão explicar melhor mas, e longe de querer ser moralista, parece haver aqui algo de muito perverso. No jogo da
Verdade ou Consequênciaa liberdade de mentir era um bem adquirido. Neste negócio essa liberdade não existe porque qualquer mentira serve sempre para denunciar a verdade.
Vai ser um
real-showde sucesso, não duvido. É disto que mais se gosta.