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A IRONIA DO DRUIDA
Toda a noite a luz multiplicou
o instantâneo de um rosto intraduzível.
Esquiva, a tua morte não escapou
à ladainha de regra.
Correu uma versão torpe quando
te viram a sorrir
uma ironia de druida clandestino,
indiferentes à voragem dos bárbaros.
Nada de muito óbvio mas havia
qualquer coisa de refractário
no seu nomadismo.
Alguém um dia referiu
episódios escabrosos de antiquissima
factura.
Sempre a espessua de um canalha
haverá demisturar urze
com o delito oculto de algumas
quimeras. Vivia em paz quando
a desordem chegou
mas o plot mudara a personagem.
Poema de Eduardo Pitta