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Um humilde contributo que poderá acalmar a sua inquietação sobre o espaço e o tempo: um texto de Jacques Bonnet retirado do livro "bibliotecas cheias de fantasmas".
A biblioteca protege da hostilidade exterior, filtra os ruídos do mundo, atenua o frio que reina em volta, mas confere, igualmente, uma sensação de omnipotência. Porque a biblioteca faz recuar as pobres capacidades humanas: ela é um concentrado de tempo e de espaço. Reúne nas suas prateleiras todos os estratos da passado. Ali estão os séculos que nos precederam.
"A escrita (...) grande, muito grande ao permitir-nos conversar com os mortos, com os ausentes, com aqueles que não chegaram a nascer, através de todas as distâncias do tempo e do espaço".