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põe um disco a correr. a chuva não demora
mais do que o esvaziar das nuvens se te
confessasse as coisas que já atirei ao mar
(o revólver do crime palavras numa garrafa)
não darei nome ao poema seria como quem
coloca legendas aos dias e eu: sou como
água (tomando a forma dos lugares que molha)
vou repetir (para quem só agora ligou
este poema:) no cesto de frutos da mãe
as estações do ano sucedem-se e o disco
era um disco tão antigo tão antigo que
a certa alturantigo tão antigo que a
certa alturantigo tão antigo que a certa
alturantigo tão antigo qu
POEMA DE JOÃO LUÍS BARRETO GUIMARÃES DE «ESTE LADO PARA CIMA», DE 1994, RETIRADO DO LIVRO «O TEMPO AVANÇA POR SÍLABAS» - EDIÇÃO QUETZAL, FEVEREIRO DE 2019