Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Despes a alma
Depois o corpo todo
Enterras os pés na terra
Sufocas o medo
Da tua garganta salgada
Um relâmpago incendeia a noite
Os teus pés ganham raízes
Na tua boca nasce a seiva
Que desagua na terra
Alimentando-a
Os teus olhos iluminam a noite
E os caminhos da peregrinação
És a sentinela que afasta as sombras nocturnas
Que habitam nos becos da desesperança
Despes a alma
Depois o corpo todo
Vigilante Sentinela
Serena Sentinela