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#2288 - TIVE A CORAGEM DE OLHAR

por Carlos Pereira \foleirices, em 17.04.17

 Guillaume Apollinaire

 

TIVE A CORAGEM DE OLHAR


Tive a coragem de olhar para trás

Os cadáveres dos meus dias
Assinalam o meu caminho e eu choro-os
Uns apodrecendo nas igrejas italianas
Ou entre os limoeiros
Que dão ao mesmo tempo e em qualquer estação
A flor e o fruto
Outros dias choraram antes de morrerem nas tabernas
Fustigados por ardentes ramos
Sob o olhar duma mulata que inventava poesia
E as rosas da electricidade abrem-se ainda
Nos jardins da minha memória

 

 Um poema de Guillaume Apollinaire

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publicado às 16:35



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