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Contempla estas muralhas semelhantes a um nó corredio para aves
Considera o poder das suas fundações
Observa a alvenaria vê se em toda a terra
Há algo que lhe possa ser comparado.
Olha o alto da entrada imemorial
Sobe às adarvas pisa-os com o teu pé
Vê o templo de Eana tal ainda é
As paredes exteriores sob a cornija
Cintilam como o fogo
E as interiores são ainda mais belas
Vê com os teus olhos
Toda a muralha de Uruk
E diz se isto não é obra dos Sete Sábios.
Poema Sumério escrito no século XXV a.C. e traduzido por Mário Cesariny