Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
EPOPEIA DE GUILGAMESH
(EXCERTO)
Nos dias de antanho nos distantes dias de antanho
Nas noites de antanho nas distantes noites de antanho
Nos dias de antanho nos distantes dias de antanho
Depois de criadas todas as coisas
Destinadas todas as coisas
Depois de provado o pão nos santuários da terra
Depois de separado o céu da terra
Depois de separada a terra do céu
Depois de Anu ter arrebatado o céu
Depois de Enlil ter arrebatado a terra
Depois de Ereskigal ter recebido o Mundo Inferior como prémio,
Aquele que viu tudo e ouviu tudo
O que viu o Secreto e atravessou o Oculto
Aquele cujo arco não será excedido
Cuja força não será destruída
O Senhor de Uruk e das altas muralhas
Dois terços deus um terço homem
Foi Guilgamesh gerado
De Nin-Sun, a deusa, a vaca, a sábia
E de Lugalbanda, o terceiro depois do Dilúvio,
Um Lil-Lá
Guilgamesh, o Senhor construtor
Das altas muralhas de Uruk
Ergueu o Templo Doirado, o Céu de Anu e de Isthar,
E fez gravar numa estrela o conto dos seus dias.
POEMA SUMÉRIO ESCRITO NO SÉCULO XXV a.C. E TRADUZIDO POR MÁRIO CESARINY