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O ar oblíquo das coisas verticais
penduradas de cabeça para baixo
em sinais de ar rude a exigir distância prudente.
O corpo, paralelo com a vida vazia,
deitado na horizontal;
a alma fugindo em busca do ar circular,
o seu ponto de fuga.
Palavras bêbedas desenhadas no papel pardo
que embrulha os sopros sinusoidais do coração.
Um rosto,
em linha recta com o espelho,
revelando as formas diagonais da alma e
as linhas paralelas da idade e os
olhos,
duas lágrimas ovais que perfumam a
linha curva da boca.