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As estátuas caídas
do Marquês de Fronteira
Quando os dezasseis gatos
do Marquês de Fronteira
vagueiam pelo labirinto de buxo
a Poesia e o Soldado observam
A Dialéctica e a Retórica
acenam do seu azul lá no alto
Cisnes negros vão dando voltas
e o lutador caiu pelos joelhos
Uma amável virgem jaz
de tornozelos fendidos
e dobra os braços saídos dos silvados
dorme no frio cadáver!
O seu pé de bronze
cercado por uma rosa brava
abre a tua alma
ao omnipotente
"No mínimo sê todo
e nada excluas"
Pessoa e Rilke
permanecem.
Este poema foi escrito por Claudia Storz em 13 de Dezembro de 1996 para Maria Teresa Furtado, que o traduz, lembrança de uns dias enriquecedores em Lisboa