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Não me tragas flores, deixa-as em meu nome
nesse caule onde um dia morrerão.
Não visto peles há decénios
e penso naquele castor que ainda salta.
Não me tragas livros, desde há uma vida
que filtro pela memória palhetas de ouro.
Dificilmente novos livros acrescentam
sabedoria à sabedoria.
Traz-me balões coloridos,
as ilusões que mentem com graça.
Olhá-los-emos juntos enquanto sobem
até onde tudo desvanecendo sorri.