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Não nutro muita simpatia por políticos - há excepções, claro. Não gosto particularmente de Sócrates e dos seus acólitos, apesar de, em rarissimos casos e em raríssimos momentos, lhes reconhecer alguns méritos, algumas virtudes. Mas não gosto que usem o poder e o poder das palavras como malabaristas em espectáculos de circo.
Apetece-me, de imediato, descarregar a minha ira sobre o televisor, o rádio, ou o jornal, quando insultam a minha inteligência e apedrejam a minha cabeça com ladainhas com o único propósito de caçarem o meu voto.
E usam palavras de circunstância; escritas e ditas em momentos de circunstância, muitas vezes sem convicção, sem acreditarem nelas - são palavras terroristas que sempre que são usadas matam o desejo de acreditarmos que os políticos que elegemos cumprem com seriedade, honestidade e honradez as tarefas que juraram aceitar e que defenderam nas campanhas eleitorais.