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Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722075718 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | outubro de 2022 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 156 x 234 x 31 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 464 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722075718 |
RICHARD ZIMLER
"Corre o ano de 1671 e Isaaque Zarco, um rapaz de nove anos, leva uma existência tranquila na pacata aldeia de Castelo Rodrigo. No entanto, nem mesmo esse recanto perdido no Norte de Portugal escapa à sombra de uma força nefasta poderosíssima, que alastra, insidiosa, no peito de uma população até então pacífica. E, em pouco tempo, com o desaparecimento misterioso de uma família amiga e o assassinato de um vizinho, os pilares que haviam sustentado o mundo de Isaaque começam a ruir, pondo em rtisco a sua própria vida. A avó Flor, velha parteira e curandeira castelhana, revela-lhe então o que ninguém se atrevera a dizer: que ele e a sua família são afinal judeus secretos - e, por conseguinte, sujeitos a denúncias e aprisionamentos.
Retomando a família Zarco, num romance comovente e arrebatador, dividido em dois volumes, Richard Zimler explora os efeitos devastadores da intolerância religiosa na aldeia de Castelo Rodrigo e povoações adjacentes. Recorrendo a nomes reais, datas de prisão e outros detalhes sobre os aldeãos que foram levados pela Inquisição, apresenta ao leitor um trabalho de pesquisa exaustivo, que faz desta obra um romance magistral e um testemunho inigualável."
Texto contido na contracapa do livro "A Aldeia das Almas Desaparecidas - A Floresta do Avesso, Parte 1, Edição Porto Editora, Outubro de 2022
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Richard Zimler nasceu em 1956. Fez um bacharelato em religião comparada na Duke University (1977) e um mestrado em jornalismo na Stanford University (1982). Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de S. Francisco. Em 1990, foi viver para o Porto, onde foi professor de jornalismo durante 16 anos, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Nos últimos 26 anos, publicou 13 romances, uma colectânea de contos e seis livros infantis, que depressa entraram nas listas de bestsellers de vários países (Portugal, Brasil, EUA, Inglaterra, Itália, etc...). A sua obra encontra-se traduzida para 23 línguas. Escreve os romances em inglês e os livros infantis em português.
Os seus livros editados em Portugal – por ordem cronológica – são: O Último Cabalista de Lisboa, Trevas de Luz, Meia-Noite ou o Princípio do Mundo, Goa ou o Guardião da Aurora, À Procura de Sana, A Sétima Porta, Confundir a Cidade com o Mar (colectânea de contos), Dança Quando Chegares ao fim (livro para crianças), Os Anagramas de Varsóvia, Ilha Teresa, Hugo e Eu e as Mangas de Marte (livro para crianças), A Sentinela, Se Eu Fosse (livro para crianças), O Evangelho Segundo Lázaro, O Cão Que Comia a Chuva (livro para crianças), Maria e Danilo e o Mágico Perdido (livro para crianças), Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco, Insubmissos, A Aldeia das Almas Desaparecidas (Parte 1) e A Cegonha Sem Vergonha (livro para crianças).
Vários livros seus fazem parte do Plano Nacional de Leitura, incluindo Dança Quando Chegares ao Fim, Se Eu Fosse, O Último Cabalista de Lisboa, Insubmissos, Na Terra dos Animais Falantes e O Cão que Comia a Chuva.
Zimler já ganhou diversos prémios, incluindo o National Endowment of the Arts Fellowship in Fiction (EUA) em 1994 e o Prémio Herodotus (EUA) para o melhor romance histórico em 1998. O prémio literário Alberto Benveniste 2009 foi atribuído a Zimler pela obra Goa ou o Guardião da Aurora. O prémio foi criado para galardoar um romance (publicado em francês) que se enquadra no programa do Centro Alberto Benveniste (Estudos Judeus-Sefarditas). Os Anagramas de Varsóvia foi nomeado o Melhor Livro de 2009 pela revista LER e também pelos alunos das escolas secundárias de Portugal (Prémio Marquês de Ouro). O Evangelho Segundo Lázaro foi nomeado um dos melhores romances do ano pelas livrarias FNAC e Bertrand. Cinco dos seus romances foram nomeados para o Dublin International Literary Prize, um dos mais importantes do mundo anglo-saxónico.
Zimler também organizou uma antologia de contos para beneficiar Save the Children e os seus programas (no caso de Portugal, para beneficiar os programas nos PALOP). A versão portuguesa inclui contos de Richard Zimler, Mia Couto, Lídia Jorge, Margaret Atwood, Nadine Gordimer, Ali Smith, Markus Zusak, Junot Díaz e 20 outros ficcionistas. Já proferiu mais de 500 conferências sobre a sua escrita e a cultura judaica, em escolas, museus, bibliotecas, livrarias, sinagogas e auditórios públicos em mais do que 15 países, incluindo os EUA, Inglaterra, Austrália, Portugal, França e Brasil.
Em 2009, Zimler escreveu o guião para O Espelho Lento, uma curta-metragem baseada num dos seus contos. O filme foi realizado no verão de 2009 pela realizadora sueca-portuguesa Solveig Nordlund e venceu o prémio de melhor filme dramático no Festival de Curtas-Metragens de Nova Iorque em Maio de 2010.
Biografia retirada do "site" de Richard Zimler
Dois homens - um deles na ficção, o outro na vida real - tiveram oportunidade de assassinar Hitler antes que ele desencadeasse a Segunda Guerra Mundial. Um mal menor teria impedido um mal maior. Se é legítimo pensar que aqueles dois homens deveriam ter disparado sobre o Führer para evitar a morte de milhões, até que ponto podemos decidir quem merece viver ou morrer?
Tomás Nevinson, marido de Berta Isla, cai na tentação de regressar aos Serviços Secretos após uma temporada de ausência. Estamos no ano de 1997. Tomás é incumbido de se deslocar a uma cidade do Noroeste de Espanha para identificar uma pessoa que, dez anos antes, participara em atentados do IRA e da ETA.
A missão é-lhe atribuída pelo seu ex-chefe, Bertram Tupra, figura ambígua que já anteriormente lhe atrapalhara a vida. Ambos são anjos desagradáveis que devem velar pela tranquilidade dos demais. Feito espião que sonda a verdade, Javier Marías constrói uma intriga inquietante, uma reflexão profunda acerca do alcance e das consequências das nossas acções.
Quão longe podemos ir para evitar o triunfo do mal? E, num mundo de claro-escuro, como podemos estar certos do que é o mal?
Tomás Nevinson é o retrato do que acontece a alguém a quem já tudo aconteceu, o retrato de um homem que tenta intervir na História e acaba desterrado do mundo.
Um cavalo entra num bar
David Grossman
Romance
Dom Quixote | Janeiro de 2018
David Grossman nasceu em Jerusalém e é um dos maiores escritores do nosso tempo. É autor de uma extensa obra que está publicada em mais de trinta línguas em todo o mundo. Recebeu numerosos prémios, incluindo o francês Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, o Buxtehuder Bulle na Alemanha, o Prémio de Roma pela Paz e pela Acção Humanitária, o Prémio Ischia Internacional de Jornalismo, o Prémio Emet de Israel, o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães e o Prémio Albatross da Fundação Günther Grass.
O seu romance Até ao Fim da Terra foi distinguido com o Prémio Médicis Estrangeiro, o National Jewish Book Award, o Prémio JQ Wingate e, tendo sido destacado em inúmeras listas de favoritos, foi ainda considerado o melhor livro da ano pela revista Lire, em 2011.
Um cavalo entra num Bar, o seu mais recente romance, recebeu o Prémio Man Booker Internacional 2017
RODRIGO GUEDES DE CARVALHO
ANTES DO INÍCIO
Abriu o livro e procurou a primeira frase.
Sempre ouviu dizer que o arranque de um livro é muito importante, porque se percebe logo o que podemos esperar.
Ficou surpreendido quando viu que a primeira frase dizia:
«Abriu o livro e procurou a primeira frase.»
Além da surpresa, sentiu-se observado, apanhado na inesperada e impossível ideia de que alguém lhe lia o pensamento, na livraria quase deserta.
Rodou a cabeça, espreitou por cima do ombro. Perto dele, com o mesmo livro na mão, outro leitor espreitava também, e os seus olhares encontraram-se.
Perceberam de imediato que a ambos acontecera a mesma coisa.
Abriram ambos um livro e, julgando lê-lo, estavam a ser lidos. (...)
Início do novo romance de Rodrigo Guedes de Carvalho "O Pianista de Hotel", pág. 11 - Edição Publicações Dom Quixote - Maio 2017
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Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu em 1963, no Porto.
Recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande Reportagem sobre urgências hospitalares (1997).
Estreou-se na ficção com o romance Daqui a nada (1992) vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU.
Seguiram-se-lhe A Casa Quieta (2005), Mulher em Branco (2006) e Canário (2007).
Elogiado pela crítica, foi considerado uma das vozes mais importantes da nova literatura portuguesa.
É ainda autor dos argumentos cinematográficos de Coisa Ruim (2006) e Entre os Dedos (2009), e da peça de teatro Os pés no arame (estreada em 2002, com nova encenação em 2016).
Regressa ao romance com O Pianista de Hotel (2017).
"O Pianista de Hotel" é publicado no próximo dia 16 de maio
O novo romance de Rodrigo Guedes de Carvalho, "O Pianista de Hotel", é publicado no próximo dia 16 de maio, anunciou hoje a editora.
O novo romance surge dez anos depois de "Canário", o anterior romance do jornalista, também publicado pelas Publicações Dom Quixote, em 2007.
"Este seu novo trabalho, como o próprio título o indica, transporta-nos numa melodia e abre-nos a porta para um mundo redigido pela linguagem da música, pela sua força e beleza, presentes que estão no ritmo de cada frase e de cada parágrafo, rigorosamente medido", afirma a editora do Grupo LeYa, em comunicado enviado à agência Lusa.
"Com um vasto subtexto, a densidade das personagens está carregada de mistérios que nos prendem a sucessivas interrogações. E há, em cada uma delas, um pouco de nós. Tal como há um pouco de nós, também, neste mergulho ao mais fundo da alma humana.", acrescenta a editora
"É um romance que se lê e que se ouve e que mantém, por isso, todos os sentidos alerta. Uma pauta musical, com andamentos diversos, que acabam por se cruzar numa vertigem imprevisível de autêntico 'thriller' psicológico. E depois, bom, e depois há o pianista...", remata a mesma fonte.
Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu há 53 anos no Porto, tendo-se estreado na ficção em 1992 com "Daqui a Nada", com o qual venceu o Prémio Jovens Talentos da ONU, e ao qual se seguiram "A Casa Quieta" (2005), "Mulher em Branco" (2006) e "Canário" (2007).
O jornalista é também autor dos argumentos cinematográficos de "Coisa Ruim" (2006), realizado por Tiago Guedes e Frederico Serra, de "Entre os Dedos" (2009), dos mesmos realizadores, e assinou a peça de teatro "Os Pés no Arame", estreada em 2002, que voltou à cena, com nova encenação, no ano passado.
FONTE: DIÁRIO DE NOTÍCIAS ONLINE
O Segredo de Leonardo Volpi é o título do primeiro romance do poeta, ensaísta e professor Fernando Pinto do Amaral, a publicar em Março pela Dom Quixote, que lança ainda por essa altura A Vingança de Marcolina ou O Último Duelo de Casanova, ficção do historiador e ex-ministro da Cultura José Sasportes, Eu Sou a Charlotte Simmons, de Tom Wolfe, O Sétimo Véu, de Juan Manuel de Prada e A Filha do Destino, autobiografia de Benazir Bhutto — para além de reedições de Machado de Assis (Dom Casmurro) e Robert Wilson (A Companhia de Estranhos e O Último Acto em Lisboa). [In Revista Ler]
A viagem do elefante, o novo livro de José Saramago
Símbolo dos republicanos, o elefante está hoje na mó de baixo. Amanhã, porém, volta a animar-se, quando a capa amarela e roxa do novo romance de José Saramago (A Viagem do Elefante) começar a invadir as livrarias portuguesas. O escritor dá hoje uma entrevista ao Diário de Notícias em que explica como é que os gravíssimos problemas de saúde sofridos no último ano não o impediram de escrever «um livro feliz e irónico» (ver aqui, aqui e aqui).
Tal como eu já intuira ao ler o livro, Saramago confessa ter sublimado a experiência de estar à beira da morte numa sequência em que uma personagem se perde da caravana, fica perdida no nevoeiro e só regressa ao ouvir os bramidos do elefante, que mais ninguém ouve
"(...) Há palavras mágicas. Juiz é uma palavra mágica. Como Deus, como morte, como criança e outras mais. São palavras que suscitam respeito, diga-se o que se disser. Além disso , juiz causa arrepios na espinha, mesmo quando não temos nada a censurar-nos e estamos inocentes como uma pomba. Toda a gente sabia que o juiz era Mierck. A história dos pequenos mundos tornara-se conhecida - deliciar-se a comer ovos cozidos, de gema mal passada, em frente de um cadáver! - e também o desprezo que manifestara pela garota, nem uma palavra, nem um gesto de compaixão. Seja como for, mesmo detestado, para todos aqueles brutamontes ele era o juiz: aquele que detém o poder de nos mandar meditar entre quatro paredes por meio de uma simples assinatura. Aquele que se entende com o carrasco. Uma espécie de papão para adultos. ..."
Excerto extraído do livro "Almas Cinzentas" - Prémio Renaudot 2003 - de PHILIPPE CLAUDEL, edição Asa Editores, 2004
João Tordo publica "AS TRÊS VIDAS", o seu terceiro romance. Edição QuidNovi, 2008 | |
Outros Livros do mesmo autor:
Eduardo Mendoza nasceu em Barcelona em 1943.
Autor de uma vasta obra, iniciada em 1975 com a VERDADE SOBRE O CASO SAVOLTA com o qual obteve o "Prémio da Crítica" e se transformou numa obra "fundadora" da nova literatura espanhola.
Este livro foi publicado por EDIÇÕES ASA II em Fevereiro de 2008