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EVA CHRISTINA ZELLER
NO PALÁCIO DO MARQUÊS DE FRONTEIRA EM LISBOA
Um gato preto guia-nos:
queiram ter a bondade os aposentos particulares do Marquês
aqui tomam-se as refeições
aqui acende-se a lareira à noite
atrás destas portas vivem os gatos
não, crianças não
azulejos centenários
batalhas caçadas um pastor pintado
voilá e aqui fora queiram ter a bondade sob o azul
o azul cacos mosaicos azulejos reunidos e desbotados
Poesia Diana Neptuno
a Justiça é cega minhas senhoras
mas ali estão so cisnes pretos devido ao ruído da cidade passam pelas grutas
e os seus pescoços
não, vejam com os vossos próprios olhos
e no parque cuidado por favor
em restauro as fachadas
já muitos caíram estenderam-se
como a deusa da Vitória dentro da hera
compreendem, todo esse tempo e o ruído
o betão nos ossos corrói
um pequeno rosto olha-me, vindo do arbusto de buxo
como se fosse o meu
POEMA DE EVA CHRISTINA ZELLER