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#1928 - Poderosa e incontrolável: A Troika

por Carlos Pereira \foleirices, em 06.04.15

Documentário do canal franco-alemão Arte sobre as intervenções da Troika. Contém cenas eventualmente chocantes, não sendo recomendado a quem acredita na propaganda do governo. Nunca será visto num canal português.

Post retirado do blog "AVENTAR"

 

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publicado às 18:45


#1828 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 04.02.13

Carta aberta a Pedro Passos Coelho

 
M. Conceição Batista

S.SOCIAL VERSUS PENSIONISTAS, REFORMADOS E APOSENTADOS (CARTA ABERTA A PEDRO PASSOS COELHO)


FALEMOS SÉRIO!!!!

Pedro é o trato que usarei para me dirigir a ti, naquilo que há para falarmos sério. Porque sou veterana, apesar de ter consciência de que não somos amigos.

 

Não és meu amigo, como me trataste, hipocritamente e de forma quase insultuosa, na tua mensagem de Natal. Eu não sou tua amiga, porque não tenho como amigos quem me insulta, quem procura humilhar-me, que mente e me tira o que a mim me pertence. Amigos respeitam-se. E eu não me sinto respeitada por ti, Pedro.

 

E não sou hipócrita ao dizer frontalmente o que sinto, na pele daquilo que é hoje o meu estatuto: pensionista, reformada APÓS 49 ANOS DE TRABALHO. Mais anos do que aqueles que tens de vida, Pedro.

 

Falemos sério, Pedro. Porquê essa obstinada perseguição àqueles que construíram riqueza nacional ao longo de muitos anos de trabalho, enquanto tu, Pedro, crescias junto de pais que, creio, trabalhavam para tudo te darem, e que hoje não valorizas como esforço enquanto cidadãos e enquanto pais?

 

Porquê essa perseguição obsessiva àqueles que construíram um país de verticalidade, de luta e resistência, enquanto caminhavas nas hostes dos boys de um partido disponível para compensar aqueles que gostam de “engrossar” a voz, mesmo que desrespeitando os que tudo fizeram pela conquista do espaço democrático, onde cresceste em liberdade? Uma liberdade conquistada, muito suada, e por isso ainda mais digna de ser respeitada?

 

Respeito, Pedro, é o que se exige por aqueles que hoje persegues, lesto e presto sem sentido, como que procurando um extermínio que não ousas confessar.


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Retirado do blog "AVENTAR"

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publicado às 18:03


#1732 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 30.08.12

Acabar com o Estado mantendo o saque para o privado

CamaOs portugueses têm características próprias que os fazem diferentes dos outros povos, principalmente dos povos do norte que se guiam por esquemas simples, não criativos e sem o desenrasca histérico dos piegas do sul.

Portugal é tão bom nesta matéria que até conseguiu agora engendrar uma engenhoca brilhante, um tanto feudal mas ainda assim brilhante, capaz de revolucionar o conceito liberal mundial. A fúria de acabar o Estado é tal que as taxas e impostos, até agora destinadas ao Estado, deverão passar a ser receita dos privados.

Os contribuintes foram feitos para contribuírem (até aqui nada de novo). Os contribuintes foram feitos para pagarem os roubos dos que não contribuem (o caso BPN é toda uma revolução e já contém algo de novo). Os contribuintes foram feitos para contribuírem para o Estado e para os Privados que o Estado (leia-se Governo Coelho, Portas, Borges e Comp.ª, Ldª) entender (o caso de pagar uma taxa de televisão para uma empresa privada é coisa novíssima).

Como disse, estamos perante técnicas feudais em que não só o reino se financiava com o dinheiro dos burgueses e da plebe, mas também os grandes senhores iam buscar os seus proventos ao saque da ralé.

Isto começa a meter nojo.
LNT



Retirado do blog de Luís Novaes Tito "A Barbearia do senhor Luís"

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publicado às 15:39


#1701 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.06.12

 

Retirado do blog

oblogouavida

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publicado às 19:43


#1612 - os sem-abrigo não vão sair de casa.

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.02.12
A secretária de Estado da Saúde francesa escreveu, a propósito da vaga de frio: «as pessoas mais vulneráveis devem evitar sair de casa, sobretudo os sem-abrigo, as crianças e os idosos». Isto não é uma gaffe. É um modo de pensar da maior parte dos governantes na Europa. A sua «zona de conforto» está distante da realidade. Os «sem-abrigo» são uma categoria estatistica, como «os jovens desempregados» ou os «reformados» ou o «salário minimo». Eles não sabem que os sem-abrigo não têm casa, como não sabem como conseguem viver os desempregados ou, mesmo os que trabalham, mas que recebem o salário minimo. Eles não fazem a menor ideia. É por isso que dizem que  todos eles «vivem acima das suas possibilidades» e, por isso, ainda os empobrecem mais.



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publicado às 21:52


#1609 - Leitura de Blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.02.12

Pieguices

 

Canos de armaUm pai chega a casa e diz à família:

Devemos persistir e exigir.
Depois da vossa mãe ter falido e de lhe terem retirado o subsídio de desemprego tiveram de sair da escola onde andavam e deixámos de poder pagar aquelas pequenas coisas que nos iam mantendo o sorriso.
Nada de grave, não sejam piegas! Continuámos a ter sopa, casa e roupa lavada.

Hoje a minha empresa informou que não consegue pagar o salário pelo terceiro mês consecutivo.
Não quero ser piegas mas acabou-se a sopa, entreguei a casa e não há mais detergente para a roupa.
Custe o que vos custar, aguentem-se, não sejam piegas!

Dito isto meteu o revólver na boca e puxou o gatilho.
Post retirado do blog "A Barbearia do Senhor Luís"

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publicado às 20:00


#1567 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 11.01.12
Prostituta é presa após morder o pénis de um cliente.

 

 

Leio os jornais: Eduardo Catroga está reformado e aufere uma pensão de reforma de cerca de 10 000 euros por mês. Leio os jornais: Eduardo
Catroga foi convidado pelos «accionistas» da EDP para um cargo qualquer, onde vai auferir a quantia de 45 000 euros por mês. Primeiro, um país em que isto acontece, já não é um país é uma choldra imunda; segundo, os milhões de portugueses que recebem o salário mínimo, e pensões de reforma miseráveis (o equivalente ao que os Catrogas deste regime entregam de gorjeta no restaurante), ou os desempregados têm o legítimo direito de pregarem fogo a este palheiro; terceiro, a luta de classes, na época em que vivemos, é de todo um povo contra
as castas que vivem, como vampiros, à custa do sangue dos outros; quarto, quando pago a factura de electricidade só me vem à memória a notícia:
prostituta é presa após morder o pénis de um cliente. Só que nesta história de
prostitutas ninguém é preso. O regime abandalhou-se a este ponto. Paz à sua alma! 



Por Tomás Vasques às 15:17

Post retirado do blog "Hoje há conquilhas amanhã não sabemos"

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publicado às 20:58


#1546 - Os novos descamisados.

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.12.11

Hoje quase ninguém tem dúvidas sobre o desastre iminente do Euro e da União Europeia. Nem sequer aqueles que, no último ano meio, Cimeira após Cimeira, se congratulavam com as «decisões históricas» aí tomadas. Independentemente das decisões e dos rumos que forem tomados na próxima Cimeira de 8 e 9 de Dezembro, já desenhados no discurso da chanceler alemã, no Bundestag, onde os destinos dos povos europeus passaram a ser tratados, uma coisa é certa: mesmo que seja travada a implosão do Euro – o que ainda não é um dado adquirido –, a UE deixará de ser um espaço de solidariedade e do bem-estar social. No mínimo, durante a próxima década, a Europa será governada por Berlim; viverá em empobrecimento profundo e acelerado, com a destruição massiva de direitos, nomeadamente na área do Trabalho, na Saúde e na Educação, e com uma forte tentação para soluções governativas anti-democráticas. A Europa que conhecemos até aqui está a ser engolida pelas suas contradições e incapacidades políticas e, sobretudo, pelo poder do sistema financeiro.

 

(Ler mais )



Por Tomás Vasques às 09:08 - Hoje há conquilhas amanhã não sabemos

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publicado às 18:41


#1410 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 16.06.11
Telegrama.

A Grécia está a ferro e fogo, na rua. Atenas está paralisada. Primeiro-ministro com apoio maioritário no parlamento propôs demitir-se para dar espaço à formação de um governo de salvação nacional. A Europa ignora. A Alemanha está, há um século, sempre na origem das grandes catástrofes europeias. Estamos a avançar perigosamente para o momento em que haverá uma inversão de situações: os mercados vão ter de pagar as dívidas dos Estados. E com juros. Altíssimos. Os povos, as nações e os Estados não acabam. Os «mercados» podem acabar.

 

 


Por Tomás Vasques, do blog "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos"

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publicado às 22:16


#1334 - O PREÇO DA IRRESPONSABILIDADE

por Carlos Pereira \foleirices, em 30.09.10

As medidas anunciadas ontem pelo governo para o auto-proclamado “reforço da execução orçamental” e para o OE suscitam-me vários comentários e dúvidas por esclarecer.

Em primeiro lugar, parece-me por demais evidente que este pacote de medidas draconianas se deve exclusiva e totalmente à inacreditável irresponsabilidade e à incompetência atroz deste Primeiro-Ministro e deste Ministro das Finanças. As reduções salariais e um novo aumento dos impostos poderiam ter sido perfeitamente evitados se o governo já tivesse anteriormente atacado o crescimento explosivo da despesa pública ou, no mínimo, tivesse conseguido travar o inexplicável descontrolo orçamental. Ora, por razões eleitorais, o governo fez exactamente o contrário dos restantes países europeus: não só adiou os cortes na despesa pública, como também fez tudo para encobrir a verdadeira situação das contas públicas portuguesas. A consequência de tal incúria é fácil de medir: nos meses que se seguiram ficou por demais evidente que este governo é perfeitamente incapaz de controlar o despesismo voraz do nosso Estado, o que fez com que Portugal tivesse que se financiar no exterior a taxas cada vez mais desvantajosas. Assim, a culpa de estarmos a pagar juros mais caros para nos financiarmos não é nem dos “malvados dos mercados” ou dos “especuladores da alta finança”, nem, muito menos, do principal partido da oposição que cometeu o supremo ultraje de exigir o corte da despesa do Estado. Não. A culpa de estarmos a pagar juros bem mais caros é, pura e simplesmente, só da responsabilidade deste governo e do descalabro orçamental que nos remeteu. Se não acreditam no que eu digo, perguntem a qualquer analista estrangeiro independente sobre qual é a sua opinião sobre a actuação do governo português nesta matéria.  “Lamentável” ou “medíocre” serão decerto as respostas mais ouvidas. Ora, o preço de termos esperado estes meses todos antes de actuarmos pelo lado da despesa não só será pago por este governo, mas sim por todos nós. E quem irá saldar a factura serão não só os desempregados, os que optam por emigrar, e todos os contribuintes, mas também, e principalmente, os nossos filhos, que terão que pagar por muitos anos os juros das irresponsabilidades dos últimos 15 anos.
Ler o resto do post aqui

Retirado do blog Desmitos

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publicado às 11:44


#1174 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 04.02.10
 
Big Brother.

Leio nos jornais que o PS se prepara para apresentar um projecto de Lei que, a ser aprovado, colocará on-line os rendimentos brutos anuais de todos os cidadãos portugueses contribuintes. O combate à corrupção só pode acabar num grande big brother. Já se perdeu a noção de direitos individuais, de privacidade. Não vão acabar com a corrupção, mas vão acabar com as sociedades democráticas.

Adenda:

«Francisco Assis, líder da bancada parlamentar do PS, deixou hoje cair uma proposta que três deputados socialistas e vice-presidentes da bancada tinham feito com o objectivo de tornar públicos os rendimentos dos contribuintes.»

Adenda 2: Desculpem-me a ousadia. Não sei se alguém chamou louco ao Mário Crespo ou não, mas isso não é relevante, porque de louco todos temos um pouco. Mas, digo eu, se Strecht Ribeiro, deputado do PS, produziu mesmo esta afirmação, pode ser desde já internado, com dispensa de exames médicos:

 

«Parece-nos razoável que, sendo nós um imenso condomínio de 10 milhões, cada um de nós saiba a permilagem de cada um dos outros para sabermos se há um efectivo contributo que corresponda àquilo que é o bocado que temos neste imenso latifúndio»



Por Tomás Vasques, autor do blog 'Hoje há conquilhas amanhã não sabemos'

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publicado às 13:06


#1146 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 24.01.10
O deboche.

Escutas a Pinto da Costa foram colocadas no Youtube. Há gente no Ministério Público que já há muito tempo que entrou em rota de colisão com o Estado de Direito (recuso ouvir estas escutas, como recuso piratear filmes na internet).

 

Post retirado do blog de Tomás Vasques "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos"

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publicado às 22:56


#1143 - Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 24.01.10

CANSAÇO



Cecile Veilhan


- Porque te queixas?
- Porque é verdade que não me ajudam. Esquecem-se de mim e julgam-me escrava.
- Que já fizeste para mudar a situação?
- Estou farta de reclamar, amiga.
- Esse é o problema. Age calada em vez de usares as palavras para ficares quieta.
 

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publicado às 22:40


#985 - Leitura de Blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 27.10.09

 

DOCE IGNORÂNCIA

 

(Foto de Robert Doisneau)

Se eu não soubesse que ia morrer, se não houvesse contagem de tempo e se todos os dias fossem surpresa, hoje não saberia a minha idade, não teria conhecimento de que o processo de envelhecimento ia acontecer nem tinha a noção dos anos. Os dias sucediam-se às noites. Apenas. A vida poderia ser um perpétuo movimento marcado por instintos de sobrevivência e prazer. As pessoas viveriam em outro mundo, sem tempo contado, aceitando as rugas e os cabelos brancos com a doce indignação de uma ignorância distribuída pelo corpo todo.
 

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publicado às 23:42


#962 - Leitura de outros blogs - Circo da Lama

por Carlos Pereira \foleirices, em 18.09.09

 

 
No início da segunda parte de Dom Quixote, o Cavaleiro da Triste Figura e o seu fiel e manteado escudeiro encontram-se com o bacharel Sansão Carrasco. Este conta-lhes que circula um livro que relata as peregrinações de ambos e que, por essa via, o bom Alonso Quijano alcançou as glórias literárias dos cavaleiros cujas façanhas procurava emular. Dom Quixote reage com prudência. Teme que o autor, um tal Cid Hamete Benengeli (Beringela, no dizer rústico de Sancho), por ser mouro, não tenha prestado grande serviço à verdade e que os seus sentimentos pela senhora Dulcineia de Toboso tenham sido menoscabados pela pena do infiel. Este episódio é interessante enquanto exemplo de meta-literatura, precisamente na obra fundadora do romance moderno. Dom Quixote, personagem de Cervantes, vê-se como Dom Quixote, personagem de Benengeli. A reacção, no entanto, não é de vaidade perante a divulgação literária dos seus feitos. Dom Quixote continua dentro da lógica da sua fantasia. Deseja que o narrador não tenha ido para além dos factos. Mas o que é um facto na mente de um homem que vê guerreiros inimigos onde só há ovelhas? Seja como for, Dom Quixote é digno.

No Canto VIII da Odisseia, Ulisses também ouve a sua história a ser contada/cantada por um aedo (um episódio ao qual George Steiner faz referência em Errata). Ulisses encontra-se no palácio dos Feaces e ninguém conhece a sua identidade. Ao ouvir as suas peripécias cantadas, Ulisses ganha consciência da sua vida e da sua história e chora. Reconhece o seu percurso e comove-se. Distancia-se das suas acções e observa-se como triplamente estrangeiro: estrangeiro para os Feaces, estrangeiro porque não sabem que é Ulisses e estrangeiro de si mesmo.

Na novela Hadji-Murat, de Tolstói, o protagonista é um lendário guerreiro muçulmano que se entrega aos russos, prometendo-lhes lutar contra um inimigo comum. A dada altura, o ajudante-de-campo do príncipe russo pede a Hadji-Murat que conte a sua história para que seja transcrita e enviada ao czar. O feroz combatente fica deleitado com a perspectiva de o czar poder ler a história da sua vida. Num instante, a lenda à volta da sua personalidade já não é apenas importante pelo temor e terror que inspira, respectivamente, em admiradores e adversários, mas pela autonomia enquanto narrativa. Hadji-Murat há-de regressar ao combate, para ser aquilo que é, mas, durante o tempo em que narra os acontecimentos da sua vida, Hadji-Murat é outro, é o homem que contempla, envaidecido, o seu próprio percurso.

Estes três momentos são momentos-espelho em que os personagens são confrontados com o Eu que é Outro, a lenda erguida em torno das façanhas de cada um. Dom Quixote torna-se grave e sério, temendo que o infiel não seja fiel à verdade. Ulisses comove-se, consciente do tempo que passou. Hadji-Murat sente-se lisonjeado com a possibilidade de ser personagem de uma leitura do czar.

Nas histórias vemo-nos reflectidos. São as histórias que fecham o círculo que começa na acção e que, ao regressar ao mesmo ponto, já se fez narrativa; que começa no homem e, seja a enfrentar moinhos, ciclopes ou russos, acaba no herói.

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publicado às 22:14


#861 - Leitura de Blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 10.07.09

Da leitura do Blog "Autores e Livros"

 

 

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publicado às 00:05


#856 - Prémio Poesia APE/CTT para Armando Silva Carvalho

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.07.09


Armando Silva Carvalho que foi o vencedor, por unanimidade, da edição de 2008 do Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT com a colectânea "O Amante Japonês".


Ler mais

aqui


 

Post retirado do blog "porosidade etérea"

 

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publicado às 15:34


#855 - Festa da Poesia Lusófona em Vila Nova de Famalicão

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.07.09

Nos próximos dias 10 e 11 de Julho, Vila Nova de Famalicão transforma-se na capital da poesia lusófona, com o lançamento do projecto “Portuguesia: Minas entre os povos da mesma língua, antropologia de uma poética” da autoria do poeta brasileiro Wilmar Silva. Constituído por um livro e um DVD, o projecto que é apresentado na Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide, reúne 100 poetas, do Brasil, de Portugal, da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Entre os vários autores participantes destaque para o cabo-verdiano Arménio Vieira, vencedor do Prémio Camões.


Para além da projecção do DVD e da apresentação do livro de poemas, o programa de lançamento da obra inclui ainda cinco mesas de debate, reunindo diversos poetas de língua portuguesa. Durante os dois dias do evento, a Casa de Camilo será o centro da poesia dos países da lusofonia, onde não faltarão os recitais, pelos próprios autores.


Inserido nas comemorações do dia da Cidade, que se celebram a 9 de Julho, o projecto é também uma homenagem à cultura portuguesa que se expandiu a todos os continentes.


A abertura do evento está marcada para as 21h30, de sexta-feira, dia 10 de Julho, com a apresentação do projecto. Segue-se o primeiro debate sob o tema “Poesia: Liberdade, Experiência, Linguagens”, com as presenças dos poetas portugueses, Filipa Leal, José Braga Amaral e Ruy Ventura. Pelas 23h00, inicia o debate dedicado ao tema “Safra Nova”, a cargo dos poetas André Sebastião, Cristina Nery e João Miguel Henriques. A noite termina com um recital de poesia pelos autores presentes.


No sábado, dia 11h00, o programa recomeça pelas 10h30, com o debate “Poesia e Realidade”. Os poetas intervenientes serão Aurelino Costa, Ana Viana e Américo Teixeira Moreira. Segue-se o debate sobre “Poesia: Linhas de Fuga e Transmigração”, com Fernando Aguiar, João Rasteiro e Luís Serguilha. Pelas 15h00, Melo e Castro, Jorge Reis-Sá e Rui Costa debatem a “Poesia de Livro: Objecto e Produto”, seguindo-se a projecção do DVD Portuguesia, primeiro Volume.


O evento termina com o debate “Portuguesia: Unidade e Contraste”, a cargo dos poetas Jorge Melícias, Tny Tcheka e o brasileiro Wilmar Silva.

 

post retirado do blog "porosidade etérea"

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publicado às 15:10


#840 - Leitura de Blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.07.09

DA CINTURA PARA CIMA


Há os que vivem da cintura para cima, como se o corpo servisse apenas para transportar a cabeça cheia de ideias.

Post retirado do blog "A Dobra do Grito"

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publicado às 09:49


#834 - Leitura de blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 26.06.09

Porcaria católica apostólica romana

 

Segundo os cálculos do Vaticano, 4% dos sacerdotes católicos (20.000) são criminosos pedófilos. Limpem as mãos à parede com essas da castidade e do celibato.


Publicado por João Tunes às 22:54


Post retirado do blog de João Tunes

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publicado às 15:27


#830 - Leitura de Blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 25.06.09

ERUDITO E PORNOGRÁFICO


José de Guimarães

Traz o sorriso dentro de um bolso. Usa-o em correcta medida. Cansa-se em corridas pela cidade, coisa de muita importância para quem acredita. Entra na sala cheia de poucas pessoas e encosta-se ao balcão. Ao canto olha melhor para todos. A tatuagem escondida na perna significa muito, tudo.
É cordial. Tira o sorriso do bolso quando a conversa inquieta. Escolhe o momento. Em silêncio diz que está, para continuar o caminho ou para travar a fundo.
Todos os dias de manhã, o copo de leite serve de desculpa. Bebe em goles pequenos, enquanto olha para o que à volta lhe interessa. Coisa pouca o interrompe. Dentro, para lá da cara bonita e do corpo vitaminado, existe outro, bem mais inteiro.
A gargalhada é ferramenta de trabalho e de alguma defesa. Encetou vida muito cedo, construiu valores sólidos. Olha para a frente com a convicção conduzida pelas pernas que correm todos os dias.
As mãos são sinal de um trabalho na alma e na terra, capaz de agarrar mundos distintos. Quando pega no copo cheio do que pediu e lhe foi concedido, percebem-se as intenções.
A atitude ocupa espaço. Perto de quem se encosta ao balcão, a energia é diferente. Agora é tempo de convívio, pensa. Ouvem-se dislates e todas os risos se soltam, todos os corpos balançam. A sala alheia-se do que, no canto, acontece. Melhor assim.
Olha nos olhos de quem lhe fala. Atento. Disse-me, um dia, que a erudição e a pornografia se podem ver no sorriso das pessoas. Assenti.

Publicado
 
 

 

Retirado do Blog "A DOBRA DO GRITO"

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publicado às 12:37


Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 18.06.09

JOSÉ DE GUIMARÃES


Nasceu em 1939. José de Guimarães é considerado um dos principais artistas plásticos portugueses de Arte Contemporânea.
Com uma obra notável, particularmente na pintura, fez também incursões na escultura e noutras actividades criativas a nível estético, quer nacional, quer internacionalmente.
Na sua obra, a cor desempenha um papel fundamental e a sua temática principal é o corpo humano.Um dos mais galardoados estetas portugueses, José de Guimarães encontra-se representado em museus e colecções públicas espalhados por todo o Mundo.
 

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publicado às 16:08


Buenos Aires, Capital Mundial do Livro em 2011

por Carlos Pereira \foleirices, em 16.06.09

Ainda falta muito tempo, mas não deixa de ser uma boa notícia.


Na foto: livraria El Ateneo, Buenos Aires. Vídeo aqui.


Post retirado da revista Ler

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publicado às 17:40


Millennium, o filme, já anda por toda a Europa

por Carlos Pereira \foleirices, em 25.05.09


Noomi Rapace está a dar que falar. A actriz é Lisbeth Salander no filme que adapta “Os Homens que Odeiam Mulheres” (ed. Oceanos), o primeiro volume da saga “Millennium” do escritor sueco Stieg Larsson (1954- 2004), que está a estrear em vários cinemas europeus. Esta semana, a propósito da sua passagem por Cannes, o “The Hollywood Reporter” escreveu: “Esqueçam Lars von Trier. A maior estrela escandinava em Cannes este ano é Noomi Rapace.”

A actriz que era uma desconhecida até ter entrado neste filme está destinada a ser a próxima “big star” europeia. Noomi Rapace é descrita por Niels Arden Oplev, o realizador do filme, como “explosiva”. “Ela é como uma granada de mão a que se tirou cavilha de segurança. É imprevisível.”

Depois dos países escandinavos, o filme já estreou em França, na Suíça e na Bélgica. E no dia 29 de Maio irá para as salas de cinema espanholas, italianas e canadianas. Até ao fecho da nossa edição, o filme ainda não tinha sido comprado para Portugal, mas estaria a ser negociado em Cannes.

Com o título em inglês “The Girl With the Dragon Tattoo”, foi rodado em Estocolmo, começou por ser feito para a televisão e tem nos principais papéis actores suecos. O outro papel principal, o do jornalista Mikael Blomkvist, é o actor Michael Nyqvist. Só na Escandinávia fez 2, 4 milhões de espectadores e a produtora Yellow Bird já está a preparar os filmes seguintes - compraram os direitos de adaptação ao cinema antes de os livros terem sido publicados.

A actriz sueca de 29 anos aprendeu a andar de mota e treinou técnicas de combate para interpretar este papel que nos livros quase parece uma heroína da banda desenhada. E foi buscar ao seu passado coisas que a ajudaram a entrar no papel: quando tinha 13, 14 anos cortou o cabelo, praticava judo e kung-fu, e nessa época lamentava não ter nascido rapaz. O agente da actriz tem tido conversas com produtores norte-americanos e europeus que lhe têm enviado muitos argumentos. Mas Noomi Rapace só está interessada em papéis complicados, como o de Lisbeth Salander (a “hacker” gótica e bissexual que interpreta em “Dragon Tattoo”), e não quer fazer “comédias românticas tontas”.

Segundo a revista “Variety” o filme já foi comprado pela Polónia e está em negociação a sua venda para o Reino Unido e a Alemanha. O terceiro (e último) volume de “Millennium”, “A Rainha no Palácio das Correntes de Ar” (Oceanos) irá para as livrarias portuguesas no dia 2 de Julho.


Post retirado do blog de Isabel Coutinho

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publicado às 16:49


Histórias de um país do sul da europa

por Carlos Pereira \foleirices, em 12.05.09

Uma miragem chamada Europa.

 

Há meia dúzia de dias, por volta das sete da tarde, fui «levantar» dinheiro a um Multibanco. Estava completamente sozinho, sem ninguém à vista. Prestes a terminar a operação, alguém chegou e colocou-se atrás de mim. Era um homem de oitenta e tal anos, um típico camponês do barrocal algarvio. Ao retirar-me, ele pediu-me um favor: passou-me para a mão um cartão Multibanco, deu-me um pequeno papel branco onde estava escrito o código e pediu-me para lhe levantar vinte euros. Ainda esbocei uma crítica à sua imprudência, mas desisti perante a ingenuidade da resposta: já não vejo bem. Fiz a operação, entreguei-lhe o cartão, o papel com o código, o dinheiro, o talão do recebimento e parti, enquanto ele contava as 4 notas de cinco euros. Hoje, ao ver a primeira meia-hora do «debate» (medidas contra o crescimento do desemprego) com os candidatos às europeias, na RTP1, lembrei-me do bom homem que me abordou no Multibanco. Nem um dos candidatos lhe dirigiu uma frase, uma palavra que ele entendesse. O abismo entre os eleitos e os eleitores, sobretudo as pessoas «simples» do interior do país, está irremediavelmente cavado e ainda é mais visível nos temas «europeus». Todos os candidatos falam num «dialecto» esquisito, como se estivessem a falar para os seus pares, no Parlamento, na Universidade, na redacção de um jornal. Um desastre!



Por Tomás Vasques às 23:57

Do Blog "Hoje há conquilhas,  amanhã não sabemos"

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publicado às 17:28


Leitura de Blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 12.05.09

VIAGEM


Cargaleiro

- Quando vamos a Montmartre?
- Quando acabar de ler a história que inventaste para mim.
- Podemos ir em breve. A história é pequena, já a leste milhares de vezes.
- Ler muitas vezes uma história não significa ter acabado de a ler. É preciso o tempo.
 

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publicado às 17:16


CONCEIÇÃO RAMOS

por Carlos Pereira \foleirices, em 16.04.09




Maria da Conceição Fernandes Ramos nasceu na Beira (Moçambique) em 1960, onde viveu até aos 15 anos de idade. Obteve a Licenciatura em Artes Plásticas - Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1985. Concluiu o Doutoramento em Educação Artística na Faculdade de Belas Artes de Barcelona em 2006. É Professora de Artes Visuais na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa. Desenvolve uma carreira artística, tendo realizado diversas exposições individuais e colectivas desde 1992. Obteve o 1º Prémio na Bienal Cardoso Lopes em 1996 e uma Menção Honrosa em pintura no VIII Salão de Primavera da Galeria de Arte do Casino do Estoril. Realizou, por convite, os painéis alusivos à vida dos santos da Igreja de Massamá.Publicou em 2007, conjuntamente com Matilde Rosa Araújo, o livro “Nascer Mãe”.

Retirado de:
www.pnetartes.pt

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publicado às 16:52


Leeitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 11.04.09

LUCIEN FREUD




Nascido em Berlim em 8 de Dezembro de 1922, Lucien Freud, neto de Sigmund Freud, foi para Inglaterra, juntamente com a sua família, em 1931, tornando-se cidadão inglês em 1939. Desde muito jovem teve uma tendência enorme para o desenho. Tornou-se artista a tempo inteiro e como profissional depois de ficar inválido num ataque a um navio da Marinha Mercante onde trabalhava. Em 1951, o seu quadro "Interior at Paddington" (Walker Art Gallery, Liverpool) ganhou o primeiro prémio no festivalde Arte Britânica e, desde netão, ganhou uma reputação enorme como um dos principais pintores de arte figurativa contemporânea. Retratos e nus são a sua especialidade, vistos muitas vezes como chocantes. As suas primeiras obras eram meticulosamente pintadas. Ele próprio as classificava como "realistas ou Superrealistas. Mais tarde, adptou uma atitude mais visceral. Substituindo os pincéis de zibelina pelos de pêlo de porco, menos bons e precisos, Freud começou a esculpir com a tinta, alarganda o observação meticulosa a novos horizontes. O sua obra tem sido alvo de numerosas retrospectivas por todo o mundo. Lucien Freud nasceu em Berlim em 1922 e está naturalizado inglês.

PÁSSAROS



Lucien Freud

 

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publicado às 18:57


A voz de Chico Buarque

por Carlos Pereira \foleirices, em 31.03.09

Desta vez não canta. Desta vez lê em voz alta excertos do seu próximo romance: Leite Derramado (Companhia das Letras).

 

post retirado do blog "bibliotecário de babel"

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publicado às 23:23

 

O filme "Aquele querido mês de Agosto" de Miguel Gomes arrecadou, no Festival Internacional de Guadalajara (México), os prémios especiais do Júri e de Som.

O filme, a segunda longa-metragem do realizador português está a competir este fim-de-semana no Festival de Cinema Independente de Buenos Aires, onde será ainda exibida uma retrospectiva da obra completa do realizador português.

Protagonizado por Catarina Wallenstein, "Aquele querido mês de Agosto" foi já distinguido no Festival de Cinema de Las Palmas (Canárias), com os prémios Lady Harimaguada de Prata e o José Rivero atribuído ao Melhor Novo Realizador.

O filme português deverá estar presente nos festivais de cinema de Wisconsin que se realiza de 02 a 05 de Abril, de São Francisco (23 de Abril a 07 de Maio), de Los Angeles (18 a 28 de Junho), e ainda, na Nova Zelândia, em Auckland (10 a 27 de Julho) e de Wellington (18 de Julho a 03 de Agosto). [noticias.rtp.pt]


Post extraído do blog "bibliotecadafeira"

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publicado às 18:18


Mais Estado?

por Carlos Pereira \foleirices, em 04.03.09

Não há Simplex que resista à cegueira e à prepotência de um Estado que nos ofende e envergonha. Querem mais Estado para isto (não se esqueçam que «tudo isto» é obra de pessoas: «agentes da Administração Pública»):

 

«Um contribuinte, pensionista e portador de deficiência, perdeu os benefícios fiscais devido a uma alegada dívida de 1,97 euros referente ao Imposto Municipal sobre a Transacção de Imóveis. A dívida nem sequer existia, como o fisco acabou por reconhecer. Para resolver o problema, o contribuinte de Viseu teve que contratar um advogado e colocar uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal.» (Público, 04.03.09)

 


Post escrito por Tomás Vasques, autor do blog "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos"

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publicado às 18:34


Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 03.03.09

Feios, porcos e maus (mas estou bem disposto)

 


Sade: menino. Dante: poeta de paninhos quentes. Hunter S. Thompson: totó. Se qualquer um deles fizesse compras no Pingo Doce do Campo Mártires da Pátria, teria produzido literatura freak show a sério, infernal, sem dentes na gengiva superior e de cabelo oleoso; literatura de rés-do-chão onde vivem avós, pais, e filhos; poemas de unha encravada e frases gritadas, por adolescentes grávidas, no corredor da higiene pessoal: "Ó mor lê ali o coiso que eu não posso por causa da pança".

Pensava eu ao acordar, observando o castelo e a Graça pela janela: Uma manhã de sexta-feira para pôr um pouco de ordem na vida doméstica e retirar os horários de dentro do cranio. Por isso, atravessei o jardim com patos no lago e galos tão imperiais na crista e nas penas do peito como obtusos no movimento incessante de cabeça. E crianças com as mães, e jovens viajantes, sem t-shirt, a brincar com a sua entourage canina, e relva que cheira sempre a relva, e a ideia de que este pode ser um extraordinário dia para a espécie humana.


Depois da bela, veio o monstro. Se comparadas com este supermercado, Sodoma e Gomorra não passam de parques da Disney. Estou bem, é verdade, sobrevivi aos vegetais moles e murchos como uma actriz velha e sem trabalho; enfrentei o rapaz da caixa que tinha pele de metadona; fui empurrado na fila, afastei-me das abóboras gelatinosas; saí para a rua e atravessei de novo o jardim com a relva que agora cheirava mais a campo do que a relva - cheirava a flores amarelas que se mordem e são amargas.

Lição de um dia que será, de certeza, extraordinário para a espécie com polegar oponível: ou mudo de supermercado, ou transformo-me num escrito maldito.

 

publicada por Hugo Gonçalves

 

Post retirado do blog "Carrinho de choque"

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publicado às 22:12


Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 02.03.09

PALAVRAS QUE ADORMECEM


Homer
 

Ver adormecer as palavras no branco e áspero papel:
toda a gente entende que, à noite, a música é mais nítida.
As mãos são orgãos susceptíveis de se emocionarem e ... ouvir mantem-me distante das coisas.

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publicado às 17:05


Leitura de outros blogs - NUS

por Carlos Pereira \foleirices, em 13.02.09

Victor Vasarely

- Desculpa o meu silêncio de ontem.
- A nudez provoca quietude. Eu entendo.
- Eu não estava nua.
- Eu sei, Luísa. Tinhas apenas chegado de viagem. Conheço os teus hábitos. Saia na cadeira, corpo deitado, fotografia na mesa e olhos cheios de memórias.
- Tenho pena que saibas tudo sobre mim.
- Também eu.

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publicado às 13:23


José Luís Peixoto

por Carlos Pereira \foleirices, em 21.01.09

Estou apaixonado

Pelo meu romance.


No passado dia 7 de Janeiro, escrevi a primeira palavra daquele que começa a ser o meu próximo romance.

Este romance parte de uma ideia que tive em finais de 2005 e que, desde então, se tem vindo a multiplicar pelo infinito. Em 2007 e 2008, dediquei-me à investigação acerca de alguns temas importante para o mundo do romance. Fi-lo utilizando os mais diversos meios e constituiu uma descoberta pessoal que contruibuiu para que o projecto do romance se adensasse ainda mais.

E chegou o dia 7 de Janeiro.

Por muito boas razões, tive de interromper a escrita do romance na semana passada. Espero retomá-la amanhã. Já chamei as personagens para junto de mim. Algumas já começaram a chegar.

Neste blog, irei dando conta de algumas das questões e dos temas que me forem passando pela cabeça e pelos olhos ao longo da escrita deste meu próximo romance. Assim, mais tarde, poderemos lembrar-nos de como éramos.

No final de cada post, escreverei o número de páginas que, nesse determinado momento, considere (praticamente) finais. Começo já a fazer essa contagem.

Espero que me possam acompanhar.

 

Post retirado do blog de José Luís Peixoto

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publicado às 22:28


INTENÇÕES

por Carlos Pereira \foleirices, em 19.01.09

 


Vieira da Silva

Nos livros, podemos encontrar ideias, se pegarmos neles com os olhos cheios de intenções.

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publicado às 19:16


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 12.01.09

Despedidas.

 

 

Cruzamo-nos nos anos noventa por vicissitudes do destino, tal como nos descruzamos pelos mesmos motivos. Nele, a velha discussão entre a forma e o conteúdo perdia sentido porque uma correspondia à outra. Como jornalista, disse o que tinha dizer num texto derradeiro e lúcido: «o jornalismo contém em si uma epistemológica contradição. Como historiadores do instante, os jornalistas fabricam a memória, mas, incapazes de reter a História do Jornalismo (que não é a mesma coisa que a História da Imprensa), fabricam em simultâneo o seu próprio esquecimento. Na avidez na notícia, vampirizam o presente, e o presente paga-lhes na mesma moeda: jornalista que deixe de escrever deixa de existir, para em breve nunca sequer ter existido». Aos poucos, um a um, os bons vão-se embora. Assusta-me o futuro sem estes amigos que nos deixam por aqui.


Post retirado do blog "Hoje há conquilhas amanhã não sabemos"

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publicado às 18:36


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 12.01.09

VIEIRA DA SILVA



Vieira da Silva nasceu em Lisboa, em 1908.
Em 1911, morre o seu pai e instala-se com a mãe na casa do avô materno. Recebe lições de música, pintura e desenho. Estuda escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa. Vai com a mãe para Paris e frequenta a Academia La Grand Chaumière e o atelier de Bourdelle. Em 1930, Casa com o pintor Arpad Szenes e em 1933 dá-se a sua primeira Exposição individual, em Paris.

Em 1940, o estado português recusa-lhe a nacionalidade. Parte com o marido para o Brasil. Participa em várias exposições e em 1947, regressa a Paris.
Recebe a nacionalidade Francesa em 1956 e em 1960, recebe do estado Francês o grau de Chevalier de L’Orde des Arts et des Lettres.

Em 1964, morre a mãe e realiza o seu primeiro vitral. Em 1975, realiza dois projectos de cartazes alusivos ao 25 de Abril. Em 1985, morre Arpard Szenes. Em 1988 dá-se a inauguração da estação do Metro da Cidade Universitária em Lisboa, decoração por si concebida. Em 1990 surge a Fundação Vieira da Silva-Arpad Szenes. Em 1991, recebe o Officer de la Légion d’Honneur.

Morre em Paris em 1992.

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publicado às 18:28


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 09.01.09
Educação- Lídia Jorge
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EDUCAÇÃO: ponto da situação por Lídia Jorge


Nestes tempos de furor autoritário e de cárcere Sócratista, em que tudo e todos estão reféns da charamela do novo Partido Popular (moderado), é grato ler alguém que ouse ir contra essa bravata do"grande reformador" que os zeladores da ordem e da situação apodam ao "grande educador" Sócrates

 Os docentes foram, durante o ano que passou, a única "tribo" a repudiar tais teorias postas a correr por gente ignorante e sem escrúpulos, alguns com copiosos interesses no sistema e no pensamento único. E a única classe profissional a exercer, em plenitude, oexercício de cidadania.


A discrição do intelectual nativo, neste assunto da resistência da classe docente contra o fim da  Escola Pública e da Educação, foi total. Não se ouviu do repertório intelectual indígena, curiosamente sempre alvoroçado em abaixo-assinados & outras ilustradas sentenças, nenhuma posição sobre os atropelos do Ministério da Educação contra a classe mais ilustrada do país. E que sempre, com elevada solidariedade, esteve ao lado dos que lutam contra o medo, pela democracia contra o despotismo, pela liberdade contra a ignorância. O desprezo de toda essa corja de putativos intelectuais pelos cidadãos, passado o tempo da ditadura e agora muito bem instalados na vidinha, explica em parte as décadas de atraso cultural (social e económico) deste malfadado país.


Por isso o desagravo da escritora Lídia Jorge  [Público, 9 de Janiero de 2008, p. 38] soou alto, nesta miséria caseira. Por isso, o texto que corajosamente ofereceu a este colégio interno onde habitamos, foi generoso e até, mesmo, benevolente. E por tudo isso, merece ser lido e reflectido. E arquivado.



Nota :

clicar no Fullscreen para ler tudo.

 

Post retirado do blog "Almocreve das Petas"

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publicado às 22:30


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 09.01.09

FUGA


Gustav Klimt

Nos dias de Inverno, as árvores estão tão nuas quanto eu. As folhas fogem com o vento e eu, fujo do que sinto.
 

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publicado às 22:04


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.01.09

IMAGEM DO DIA

[Kirsty Wigglesworth-AP]

«Hundreds of shoes litter the road along Whitehall, as police guard the entrance to Downing Street in London. Several thousand people, many carrying Palestinian flags, marched past British Prime Minister Gordon Brown's Downing Street residence to a rally in Trafalgar Square, London. Outside Downing Street, hundreds of protesters stopped and threw shoes at the tall iron gates blocking entry to the narrow road.» [Washington Post]

 

Post retirado do blog 'O JUMENTO'

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publicado às 18:01


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 06.01.09

A RAZÃO DE SER


Gustav Klimt

Dentro está aquilo que procuro. Espreito o ser. Devagar, em direcção ao centro do que vale a pena. No silêncio do grito, encontro sempre a razão da existência.
 
Post retirado do blog "A Dobra do Grito"

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publicado às 13:16


Leitura de Outros Blogues

por Carlos Pereira \foleirices, em 05.01.09
por Pedro Correia |

O país do TGV, do novo aeroporto de Mário Jamé Lino e dos fatinhos Armani da classe dirigente é o mesmo que deixa morrer o património histórico e cultural. Percebe-se: reabilitar monumentos não dá votos. Mais vale inaugurar cento e oitenta e quatro rotundas e quatrocentos e sessenta e três fontanários. O que vale a janela do Convento de Cristo comparada com o computador Magalhães, distribuído como bacalhau a pataco?

 

Post escrito por Pedro Correia e retirado do blogue "Delito de Opinião

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publicado às 23:17


4R-Quarta República

por Carlos Pereira \foleirices, em 19.12.08

Frase do ano

 

Photobucket

 

"

As desigualdades sociais têm vindo a diminuir desde 2005

".

 

A afirmação é do nosso Primeiro-Ministro...

 

... que deve ter estudos muito profundos para fundamentar esta afirmação!

 

Confesso que esta tirada de Sócrates teve piada...

 

... de muito mau gosto.

 

Cidadãos desesperados

 

Eu não percebo nada de economia nem sei como é que se gerem expectativas, que é uma forma mais elaborada de dizer que é preciso suscitar e manter a confiança das pessoas na actividade económica.
Mas o que sei, como cidadão que procura gerir os seus haveres com alguma sensatez, é que não se percebe mesmo nada dos sinais que recebemos.
Tudo isto começou com uma bolha lá longe, qualquer coisa que tinha que ver com o imobiliário na América, a valorização sucessiva das casinhas a permitir créditos cada vez maiores, até que um belo dia alguém gritou o rei vai nu, isto é tudo inventado, e pronto, o desmoronar com estrondo que se seguiu.
Em simultâneo, o preço do petróleo chegou a picos históricos em poucos meses, e o preço dos bens alimentares deu o alarme logo atribuído à escassez dos produtos, seja por causa das energias limpas, seja lá pelo que fosse.
Diziam os entendidos que era o fim da era da energia barata e dos alimentos ao preço da chuva. Frio, fome e escuridão, ao menos na próxima década, era mais que certo.
Passou-se então para a crise financeira, os bancos vendiam ou compravam valores que não valiam nada, de ficção em ficção passou-se de milhões de lucros e de exemplos de sucesso a bolsas vazias e a gestores perseguidos.
Depois seguiu-se o terramoto que ainda abana violentamente todo o sistema bancário, não havia crédito, não por falta de dinheiro mas por falta de quem o quisesse emprestar por não se saber se quem pedia tinha ou não condições para pagar.
Grande balbúrdia, cenários de catástrofe, a América a nacionalizar, a Europa a socorrer, de casos especiais passou-se a quase todos, já ninguém se lembra que o petróleo afinal está a preços históricos mas na linha de baixo, e que afinal há excesso de produção de matérias primas, que coisa estranha, o trigo e o milho a crescerem assim de um dia para o outro e ninguém sabia.
O que vale é que todos se mobilizaram para acorrer à desgraça. O pobre cidadão já habituou o ouvido ao anúncio de números astronómicos que nem consegue bem contabilizar na escala conhecida, milhares de milhões são biliões? Centenas de milhões soam mais ou menos que mil milhões? E as linhas de crédito são dinheiro ou só promessas?
Os governos lançam das alturas rios de dinheiro a ferver, como defensores de castelos a combater os invasores, mas de onde vem tanto dinheiro, para onde se escoa que não se sente?, os bancos não descolam do seu mutismo, as empresas agradecem todos os dias na televisão os apoios fantásticos que as irão sustentar em pé, mas tudo isso alterna com outros números astronómicos, milhares e milhares de despedimentos, centenas de empresas a fechar, milhões de desempregados no mundo, só na América, talvez na Europa, enfim a globalização também juntou os números, é impossível fixar a que zona se referem tantos euros a rodar e tantos pobres a crescer.
Então e o pobre cidadão?, aquele de quem esperam que vá ao banco pedir emprestado, que compra ou venda a sua casinha, que crie compromissos, enfim, que se mova, caramba, senão isto para!
Esse pobre cidadão ouve falar um dia em menos crescimento, no outro em estagnação, logo a seguir em recessão e a última novidade é a deflação, tudo acompanhado de todas as trombetas da desgraça.
E, o que é pior, tudo desmente o que foi garantido, jurado juradinho bem na véspera, quando estoiraram os foguetes das soluções concertadas, das políticas comuns, das decisões históricas que iam salvar o mundo do dia do Juízo Final.
Os juros que eram tão meticulosa e cientificamente calculados agora parecem um cão louco a morder a própria cauda. E estão tão baixos que nem vale a pena por o dinheiro no banco, não rende nada. Mas também não se pode comprar nada, porque os preços vão descer. Nem se pode consumir, porque o futuro é incerto, o melhor é mudar de hábitos, a começar já este Natal, não compre, não olhe, compre, leve, é barato, não preciso, ajude o comércio, dê aos pobres, poupe, gaste, aplique, desconfie, contrate, despeça, arrisque, prudência…
O que eu não percebo é que expectativa é que afinal querem gerir.
 
Posts retirados do blog 4R-Quarta República

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publicado às 13:22


IMAGEM DO DIA

por Carlos Pereira \foleirices, em 29.11.08

 

[Martin Alipaz / EFE]

«Desnudos contra Evo. Mujeres y ex mineros semidesnudos protestan a las puertas de las oficinas de la Corporación Minera de Bolivia para exigir al gobierno del presidente Evo Morales indemnizaciones laborales.» [20 Minutos]

 

Retirado do blog "O Jumento"

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publicado às 22:29


Leitura de outros blogs - A morte da Byblos

por Carlos Pereira \foleirices, em 21.11.08

Equívocos

A história da Byblos é uma história de equívocos, a começar pelos mal medidos sonhos de grandeza do seu proprietário (Américo Augusto Areal, aqui fotografado a 9 de Dezembro de 2007, cinco dias antes da inauguração da loja) e a acabar em pequenos pormenores que foram mostrando um desfasamento (maior ou menor) com essa coisa tramada que se chama realidade.
Olhando agora para a curta vida deste projecto, há qualquer coisa de cruel na constatação de um erro básico que perdurou, em letras de bronze, numa das paredes da Byblos. Refiro-me a esta citação de Jorge Luis Borges:

Uma bela frase, cheia de efeito. Acontece que Borges escreveu outra coisa. O que Borges escreveu foi: «Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca.» Suponho que alguém terá traduzido a citação a partir do inglês, sucumbindo a um famoso falso amigo (library). O certo é que uma biblioteca não é uma livraria, como os bolsos de qualquer leitor bem sabem. Borges nunca imaginaria o paraíso como um sítio onde temos que pagar por livros que talvez nem estejam disponíveis. Biblioteca, sim, de preferência infinita como a de Babel. Já Américo Augusto Areal acredito que imaginasse o paraíso sob a forma de uma livraria, de preferência a sua livraria gigante e high tech. Em vez disso, porém, saiu-lhe um inferno.

 

Quando os fornecedores é que ficam a arder

Jorge Reis-Sá, editor das Quasi, olha para o fecho da Byblos de um ângulo particular. O de quem fornecia a matéria-prima do negócio (os livros) aparentemente a fundo perdido, já que nunca viu um cêntimo sequer:

«Vou contar. Não resisto. Vou contar. A Byblos pagava (ou dizia que pagava) a 120 dias. 120, meus queridos, 120. A Byblos pedia um desconto de 40% sobre o preço de capa. 40%, meus queridos, 40%. A Byblos nunca, desde que em Fevereiro vendi o primeiro livro e coloquei uma consignação, me pagou um tostão. Um tostão que fosse. Mas a culpa não é deles. Fevereiro com quatro meses (120 dias) dá Junho. Metem-se as férias. Depois em Setembro é o escolar. Outubro e Novembro o grande veículo de espantosa gestão estaria a pensar no Natal, pagar não dava. Em Janeiro devolvia-se tudo e vinha o acerto (”sem a nota de crédito não podemos efectuar o pagamento”, parece que estou a ouvir, mesmo que a nota de crédito fosse de 20,34 euros e o pagamento devido – desde Junho – de 3409,89 euros). Depois era a Feira do Livro e a Byblos iria ter um grande e maravilhoso stand. Depois vinham as férias, e desta maneira podemos ir vivendo à custa dos fornecedores.
Mas, meus amigos, acham a Byblos a única? Eu consegui ir buscar os livros há quinze dias, depois de dizer que ia facturar tudo e meter tudo em tribunal. Ah, o tribunal. Agora o Estado quer o seu – que está em atraso (aposto como a segurança social também quer o seu) – e depois há os bancos. Os fornecedores? Que carreguem no botão. Mas dizia: a única? Deixem-me rir, dizia o Jorge Palma. O pão nosso de cada dia é este. Os editores que carreguem no botão

O texto completo pode ser lido aqui.

 

Este post foi retirado do blog "Bibliotecário de Babel"

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publicado às 17:44


Da leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 18.11.08

Já chegámos à boa-moeda à la Madeira ou
o novo paradoxo do ornitorrinco Ferreira Leite

«E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia»
Manuela Ferreira Leite
Palavras para quê? É uma artista portuguesa que trocou o silêncio por uma catrefada de disparates.
LNT

 

Post retirado do blog "A barbearia do senhor Luís"

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publicado às 20:18


Leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 11.11.08

Ultima hora

 
Depois do computador Magalhães, "o primeiro grande computador ibero-americano” (é favor não esquecer), o governo Sócrates prepara-se para lançar o carro Vasco da Gama.



 

Etiquetas: dizem que rir é o melhor remédio, governops

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publicado às 12:44


leitura de outros blogs

por Carlos Pereira \foleirices, em 24.10.08

QUANDO O DESEJO ESCORRE

 

 

Do desejo é dito correr para o mar como água de rio. Liberdade fingida pelas margens que o contêm. Necessariamente. Inevitavelmente. A vontade submissa ao imperativo obscuro da química(?), do sangue. Como se cada um agisse sob ditado inconsciente do qual pouco sabe, mas sente a fervura nas veias. E, na dança lenta dos gestos, no escorrer do desejo fluidificado por um no outro, nos dois pelos dois, nos lábios e olhos acorrentados, o tempo esvai-se. Enquanto as bocas peregrinam, meticulosamente, no corpo que, não sendo nosso, é.

 

Post retirado do blog "Sem Pénis, Nem Inveja" e escrito por Teresa C.

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publicado às 12:43


Falsos «analistas militares» a soldo do Pentágono

por Carlos Pereira \foleirices, em 15.05.08

Este post foi retirado do blog "Um Homem das Cidades"

 

 
Jon Stewart, do Daily Show, põe a nu a desinformação sobre o Iraque veiculada pelo Pentágono através dos «independentes» meios de comunicação americanos:

Jon Stewart: Olhem para estas adoráveis e bondosas ex-máquinas de matar. Os canais contrataram-nos para dar opiniões de especialistas acerca do esforço bélico do nosso país.

Especialista 1: Estamos a vencer a guerra contra o terrorismo.

Especialista 2: Esta é a força mais bem preparada que já tivemos.

Especialista 3: Esta é a melhor liderança que os militares já tiveram.

Especialista 4: Quando pergunto a amigos meus de longa data do exército, que não vão mentir-me sobre como estamos a sair-nos e se estamos a ganhar ou a perder, eles dizem que estamos a ganhar.

Jon Stewart: Pois parece que muitos destes ex-militares não eram assim tão «ex», trabalhando para empresas de armamento e do Pentágono. Enquanto os canais noticiosos lhes chamam «analistas militares», o Pentágono, em memorandos vindos a público há pouco tempo, referia-se a eles como «multiplicadores de mensagens».

 
 

Etiquetas: Complexo Militar-Industrial, Daily Show, Iraque, Jon Stewart

 

 

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publicado às 16:05


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