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#1928 - Poderosa e incontrolável: A Troika

por Carlos Pereira \foleirices, em 06.04.15

Documentário do canal franco-alemão Arte sobre as intervenções da Troika. Contém cenas eventualmente chocantes, não sendo recomendado a quem acredita na propaganda do governo. Nunca será visto num canal português.

Post retirado do blog "AVENTAR"

 

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publicado às 18:45


#1894 - Quando a Europa salva os bancos, quem paga?

por Carlos Pereira \foleirices, em 10.11.13

Documentário do canal Arte com Harald Schumann, jornalista de investigação num diário berlinense, demonstrando quem foram os beneficiários dos resgates bancários na Europa; não foram os países, nem sequer os cidadãos que, com os seus impostos, pagam estes resgates.

 

Retirado do blogue AVENTAR

 

 

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publicado às 19:55


#1887

por Carlos Pereira \foleirices, em 16.10.13
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, a criança abandonada e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

 

Bertolt Brecht (1898-1956)

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publicado às 20:44


#1731 - Questões de semântica

por Carlos Pereira \foleirices, em 29.08.12

A Europa a definhar

 

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publicado às 23:34


Durou pouco o sonho português de se vir a perceber como regular o trânsito sexual, por forma a tornar o orgasmo simultâneo. Uma sexóloga preparava-se para revelar o segredo no salão erótico do Porto, mas a Troika emitiu um comunicado onde diz que os casais têm de optar, uma vez que só um deles pode gozar. O outro deve estar a trabalhar.

 

«É verdade que Portugal está a fazer bem o trabalho de casa, mas os mercados não vão compreender se virem os casais à procura do orgasmo simultâneo com a bancarrota a espreitar», afirmou o senhor do FMI, que explica: «Enquanto a crise não passar, recomenda-se que o casal decida quem vai gozar dessa vez. Depois é fácil, um goza, o outro passa o coito a trabalhar.»

 

Contactados pelo Imprensa Falsa, os portugueses mostraram-se descontentes com mais esta medida de austeridade, mas também recordam que sempre foi assim. «A bem dizer, sempre houve um que gozava e o outro "trabalhava", se é que me entende. Mesmo no tempo do senhor doutor Cavaco e Silva, já era assim. Um gozava e o outro trabalhava, não havia cá orgasmos simultânicos. E naquela altura ainda havia os fundos da C.E.E. Agora veja lá...», recorda Simoneta, casada com Armando, que foi abanando afirmativamente a cabeça durante a resposta da mulher, tendo concluído, já no final, «é verdade, sim senhor».

 

Post retirado do blog 

IMPRENSA FALSA

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publicado às 21:57


#1613 - Um hino à imbecilidade

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.02.12

 

os tiques parolos e grotescos da alemã Angela Merkel. Um monumento vivo da imbecilidade.

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publicado às 23:44


#1562 - Guimarães já é Capital Europeia da Cultura

por Carlos Pereira \foleirices, em 02.01.12

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publicado às 20:30


#1550 - Quem está por detrás de Merkel?

por Carlos Pereira \foleirices, em 14.12.11

BAPTISTA-BASTOS

 

Que Europa se espera da Europa, depois da reverente entronização de Angela Merkel feita por essas sobras menores de "estadistas", reunidas numa cimeira tão desacreditante quanto insensata? Os que nela participaram, de regresso a seus países, proferiram declarações graciosamente imbecis e desprovidas de qualquer centelha de dignidade. A alemã foi a vencedora do conclave e parece que nenhum dos presentes deu conta rigorosa dos perigos que representa. Como lucidamente Viriato Soromenho-Marques escreveu no DN (segunda-feira, 12, pág., 8), "a senhora Merkel, mãe do monstro de pobreza e proteccionismo que quer oferecer como rosto da Europa futura, tem um problema fundamental, que é a arma apontada à cabeça de 500 milhões de europeus. A sua tacanhez mental é ainda maior do que a sua influência letal sobre os primeiros-ministros que actualmente governam a Europa. Uma medrosa selecção, que parece ter saído dos lesionados das divisões de honra dos campeonatos distritais de futebol (...)."

 

O projecto imperial está à vista. E tanto Helmut Kohl (CDU, o partido dela) quanto Helmut Schmidt (SPD), horrorizados com o caminho que as coisas estão a tomar, vieram a público exigir que se questionasse a verdadeira dimensão do empreendimento. Não se serviram de metáforas para esclarecer os seus pontos de vista: usaram analogias históricas a fim de agitar as cabeças quadradas dos dirigentes políticos.

 

Aceitando-se o facto de que a senhora Merkel ser tida e havida como tonta, quem está por detrás dela?, quais os ideólogos que a impulsionam?, quais os poderes que nos querem condenar a uma espécie de desconstrução identitária? Porque é disso que se trata, quando se desarma o princípio de equilíbrio social e se o substitui por um jogo de hegemonia do mais forte, com a decorrente submissão total do mais fraco.

 

A Europa, nas mãos de Angela Merkel (o pobre Sarkozy faz papel de compère resignado e cortês), favorece o aparecimento dos nacionalismos e da proeminência aguerrida do económico sobre o político. O hiato criado por estas circunstâncias faz- -nos viver na ilusão de que as previsíveis derrotas da alemã e do francês, nas próximas eleições, nos permitirão respirar melhor.

 

Mas a questão não reside em eleições: está nas deformidades de um sistema que conduz a tudo, até a ressurreições dos fascismos. Em causa emerge não apenas a ameaça de eliminação dos padrões, sob os quais nos habituámos a viver, como a benevolência com que estes dirigentes europeus admitem a servidão. A mediocridade circundante conduz a tudo: até à imprudente aceitação do económico, não como utensílio mas como valor absoluto. Para não irmos mais longe, basta olhar Portugal e atentar na pobreza intelectual e nas debilidades éticas e políticas dos que nos dirigem.

 

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publicado às 13:13


#1548 - Risco moral

por Carlos Pereira \foleirices, em 08.12.11

por VIRIATO SOROMENHO MARQUES

 

Na cimeira de Paris, no passado dia 5, Sarkozy e Merkel reconheceram que foi um erro exigir aos bancos que aceitassem uma reestruturação "voluntária" de metade da dívida pública grega. Imposta, contra a opinião do BCE e de 99% dos especialistas económicos mundiais. O caso da violação dos contratos com os bancos, obrigando-os até a renunciarem aos caros mecanismos de redução de risco (CDS), retrata o triste estilo de liderança do Directório germano-gaulês. Na verdade, o seu projecto de transformar a Zona Euro numa masmorra de disciplina fiscal, sem respeito pelas instituições comunitárias, e tratando os povos submetidos à austeridade como gado, é não só uma má ideia política. Pior do que um crime, é um erro, como diria Talleyrand. Na verdade, desde Janeiro de 2010 que o Directório assumiu a condução da crise da Zona Euro. A pobre Grécia, com apenas 2% do PIB, foi acusada de estar a incorrer num "risco moral" (moral hazard), o que significa querer que sejam os outros a pagar os danos dos seus erros ou vícios. Chegados ao ponto em que nos encontramos, com toda a Zona Euro a ser abandonada pelo investimento estrangeiro, com o fracasso de todos os instrumentos e receitas do Directório, com a possibilidade de implosão da Zona Euro, é caso para perguntar se não estão Merkel e Sarkozy a incorrer num gigantesco risco moral que todos corremos o risco de ter de pagar de forma brutal? O grande problema que paira sobre o decisivo Conselho Europeu, que hoje começa, não é a ausência de bondade das propostas do par dirigente. O problema é a sua total falta de inteligência. O Directório pensa mal. Tem ideias tontas. Nada de mais mortífero do que a mediocridade atrevida ao volante da política.

 

 

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publicado às 18:57


#1546 - Os novos descamisados.

por Carlos Pereira \foleirices, em 07.12.11

Hoje quase ninguém tem dúvidas sobre o desastre iminente do Euro e da União Europeia. Nem sequer aqueles que, no último ano meio, Cimeira após Cimeira, se congratulavam com as «decisões históricas» aí tomadas. Independentemente das decisões e dos rumos que forem tomados na próxima Cimeira de 8 e 9 de Dezembro, já desenhados no discurso da chanceler alemã, no Bundestag, onde os destinos dos povos europeus passaram a ser tratados, uma coisa é certa: mesmo que seja travada a implosão do Euro – o que ainda não é um dado adquirido –, a UE deixará de ser um espaço de solidariedade e do bem-estar social. No mínimo, durante a próxima década, a Europa será governada por Berlim; viverá em empobrecimento profundo e acelerado, com a destruição massiva de direitos, nomeadamente na área do Trabalho, na Saúde e na Educação, e com uma forte tentação para soluções governativas anti-democráticas. A Europa que conhecemos até aqui está a ser engolida pelas suas contradições e incapacidades políticas e, sobretudo, pelo poder do sistema financeiro.

 

(Ler mais )



Por Tomás Vasques às 09:08 - Hoje há conquilhas amanhã não sabemos

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publicado às 18:41


#1536 - Em fuga para o abismo

por Carlos Pereira \foleirices, em 30.11.11

 

A Europa corre para o abismo.

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publicado às 17:05


#1521 - "Um Novo Rumo" - O Manifesto de Mário Soares

por Carlos Pereira \foleirices, em 23.11.11

 

Além de Mário Soares, assinam este manifesto Isabel Moreira (deputada independente do PS), Joana Amaral Dias (ex-dirigente do Bloco de Esquerda), José Medeiros Ferreira (ex-ministro dos Negócios Estrangeiros), Mário Ruivo (professor universitário), Pedro Adão e Silva (ex-dirigente do PS), Pedro Alves (líder da JS), Vasco Vieira de Almeida (advogado, ex-ministro socialista) e Vítor Ramalho (líder do PS/Setúbal).

 

UM NOVO RUMO


Este é o momento de mobilizar os cidadãos de esquerda que se revêem na justiça social e no aprofundamento democrático como forma de combater a crise.

 

Não podemos assistir impávidos à escalada da anarquia financeira internacional e ao desmantelamento dos estados que colocam em causa a sobrevivência da União Europeia.

 

A UE acordou tarde para a resolução da crise monetária, financeira e política em que está mergulhada. Porém, sem a resolução política dos problemas europeus, dificilmente Portugal e os outros Estados retomarão o caminho de progresso e coesão social. É preciso encontrar um novo paradigma para a UE.

 

As correntes trabalhistas, socialistas e sociais-democratas adeptas da 3ª via, bem como a democracia cristã, foram colonizadas na viragem do século pelo situacionismo neo-liberal.

 

Leia o resto aqui

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publicado às 16:39


#1514 - Onde estás?

por Carlos Pereira \foleirices, em 21.11.11

Mas onde pára o dinheiro?

Os bancos não teem dinheiro, dizem os banqueiros. As empresas não teem dinheiro, dizem os patrões. Os estados não teem dinheiro, explicam os burocratas e os ministros.  A esmagadora maioria das pessoas não tem dinheiro porque os seus rendimentos diminuiram por força do desemprego, aumento de impostos, aumento dos transportes, energia, combustíveis, etc..

 

O dinheiro não desapareceu, ninguém o queimou ou  lançou pela sanita abaixo. Afinal, onde pára o dinheiro?

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publicado às 18:14


#1510 - Uma semana crucial

por Carlos Pereira \foleirices, em 21.11.11

VIRIATO SOROMENHO-MARQUES

 

Os próximos cinco dias vão, muito provavelmente, ficar na história. Destaco três notas de agenda:

1. A Zona Euro enfrenta uma inédita míngua de crédito em duas grandes economias: a Itália e a Espanha. A tese que até agora tem prevalecido da epidemia e do contágio, ilustrada pela queda em sucessão de três pequenas economias (Grécia, Irlanda e Portugal) vai ser submetida ao teste definitivo da realidade. Tudo indica que a explicação sistémica (que temos defendido desde sempre nestas crónicas) é a única que se adequa à realidade. A Zona Euro não poderá sobreviver indefinidamente ao ataque simultâneo e em pinça sobre Roma e Madrid. A taxa de 7% para a dívida pública a 10 anos mostra que toda a resiliência tem limites.

 

2. O silêncio do Directório terá de ser quebrado esta semana. Suspeito que a clivagem, até agora quase silenciosa, entre Paris e Berlim vai tornar-se visível e vocal. Prova clara disso é a entrevista do ministro francês, François Baroin, reclamando para o FEEF uma licença bancária, que lhe permitiria, por via indirecta e sem molestar os Tratados, fazer do BCE o instrumento de combate eficaz na guerra que a Zona Euro trava contra as paixões mistas dos mercados (o pânico da maioria, e a gula dos especuladores). Suspeito que Berlim tirará da cartola mais uma ideia esdrúxula (o financiamento do FMI pelo BCE?), que corre o risco de adensar a fuga de capitais de tudo o que cheire a Europa.

 

3. Para Portugal, apenas um conselho. O primeiro-ministro deve concentrar-se em impedir que a opinião pública acabe mesmo por acreditar que é Miguel Relvas quem chefia o governo. Seria útil que o PM deixe o Presidente da República trabalhar. Depois de muitos erros e ambiguidades, Cavaco Silva é hoje a mais sensata voz de Portugal em matéria de crise europeia. Não será isso "cooperação estratégica"?

 

In

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publicado às 11:58


#1506 - Frases

por Carlos Pereira \foleirices, em 15.11.11

"A senhora Merkel é a mulher mais perigosa da Europa"

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publicado às 19:34


#1355 - Alerta europeus!

por Carlos Pereira \foleirices, em 10.05.11

 

1. Festejou-se ontem o Dia da Europa, com a União a entrar numa decadência profunda, dificilmente disfarçável. Os grandes valores europeus - como a unidade e a solidariedade - estão, como dizemos, pelas ruas da amargura. Os egoísmos nacionalistas reaparecem em força - e perigosamente - e os populismos, demagógicos e sem princípios, contaminam países que se consideravam sensatos, como a Finlândia, a Eslováquia e o Reino Unido. Vamos, alegremente, a caminho de novos e perigosos conflitos que põem em causa a paz e em que uma faúlha se pode transformar em guerra aberta. Os povos europeus já se esqueceram do que foram os anos trágicos de 1939-45?

 

É certo que não temos hoje um Hitler nem sequer um Mussolini. Nem passámos ainda por uma guerra preparatória, como foi a tão cruel guerra civil espanhola! Mas, como se viu no passado, uma simples fogueira pode gerar um grande incêndio, sem quase nos apercebermos, como sucedeu no ano fatídico de 1939. Precisamos pois de evitar, sem perda de tempo, que um ou vários conflitos aparentemente menores, nos voltem a empurrar nesse caminho.

 

É caso para se alertarem os Povos da Europa. Não deixemos morrer um projecto de paz, de liberdade, de justiça social e de bem-estar para todos - único no mundo - como é a União Europeia. Atenção: não temos hoje líderes à altura, nos grandes países europeus, tenho-o escrito repetidamente. Merkel, Sarkozy, Berlusconi, Cameron, para só citar os maiores, são políticos de vistas curtas, sem alma nem valores, que não vêem sequer a médio prazo... Só os seus interesses politiqueiros imediatos os movem.

 

Pondere-se a notícia, logo desmentida, publicada na revista alemã Der Spiegel, a propósito da ameaça grega de sair da Zona Euro e talvez mesmo da União. Causou o pânico entre os Grandes Estados europeus que se reuniram em petit comité, sem nada transparecer, como de costume, para o eleitorado. Foi, aliás, desmentida, no dia seguinte, pelo primeiro-ministro grego, Papandreou. Mas o pânico espalhou-se, o que demonstra as fragilidades e os receios da União Europeia que hoje temos...

 

Outro exemplo: a recusa da França do Presidente Sarkozy de receber uma centena de imigrantes vindos da Tunísia, de passagem pela ilha italiana de Lampedusa. Berlusconi, furioso - e desta vez com razão - ameaçou sair da União. Sarkozy deslocou-se a Itália para apaziguar Berlusconi e, como não encontraram uma solução a contento de ambos, resolveram propor o fim do Tratado de Schengen, ou seja: voltarmos às fronteiras cerradas no espaço europeu. Imagine-se! Duas grandes conquistas da União Europeia - a moeda única e o desaparecimento voluntário das fronteiras - poderiam ser sacrificados, segundo os líderes europeus, apenas para satisfazer interesses menores, meramente circunstanciais. O que revela bem a fraqueza dos lÍderes que hoje governam a Europa e o seu desinteresse efectivo pelo projecto comunitário.

 

In "DN"

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publicado às 15:22


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