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19ª EDIÇÃO DA "CORRENTE d'ESCRITAS"
O livro "A Forma das Ruínas", do escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez, foi o vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa, o prémio principal da Corrente d'Escritas, 19ª Edição, que começou ontem na Póvoa de Varzim.
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A informação a seguir foi retirada do "site" da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
A FORMA DAS RUÍNAS VENCE PRÉMIO LITERÁRIO CASINO DA PÓVOA
Póvoa de Varzim, 21.02.2018
Juan Gabriel Vásquez, com a obra A forma das ruínas, é o vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa 2018, no valor de 20 mil euros.
Consulte a Ata e Declarações de Voto do Júri aqui.
Bogotá, Colômbia, 2014: Carlos Carballo é detido por tentar roubar de um museu o traje de Jorge Eleiécer Gaitán, líder político assassinado em Bogotá em 1948, em plena guerra do Estado colombiano com os narcotraficantes. Carballo é um homem atormentado, em busca de sinais que lhe permitam destrinçar os mistérios de um passado pelo qual está obcecado. No entanto, ninguém, nem as pessoas que lhe são mais próximas, suspeita das verdadeiras razões da sua obsessão.
O que liga o assassinato de Gaitán, cuja morte partiu em dois a história da Colômbia, e o homicídio do presidente americano John F. Kennedy? Como pode um crime ocorrido em 1914 marcar a vida de um homem no século XXI? Para Carballo, não existem coincidências e todos estes eventos estão intimamente relacionados.
Depois de um encontro fortuito com este homem misterioso, Vásquez (sim, o próprio Juan Gabriel Vásquez, que aqui deixa cair a máscara) sente-se compelido a esmiuçar os segredos de uma vida alheia, ao mesmo tempo que se debate com os momentos mais obscuros do passado colombiano.
Uma leitura compulsiva e uma indagação magistral às verdades incertas de um país que ainda mal se conhece a si mesmo.
Nascido em Bogotá, Colômbia, em 1973, Juan Gabriel Vásquez vive desde 1999 em Barcelona. É autor da coleção de contos Los Amantes de Todos los Santos, da compilação de ensaios El arte de la distorción e dos romances Los Informantes, Historia secreta de Costaguana e O barulho das coisas ao cair, publicado pela Alfaguara em 2012. Como tradutor, foi responsável pela tradução de obras de John Hersey, John dos Passos, Victor Hugo e E. M. Forster, entre outros, e é colunista do jornal colombiano El Espectador. Os seus livros estão publicados em 14 idiomas e mais de 30 países, com extraordinário êxito da crítica e do público. O autor recebeu já várias distinções internacionais, entre as quais o Prémio Alfaguara em 2011 e o Prémio Impac Dublin em 2014, cujos vencedores de edições anteriores contam com os nomes de vários Prémios Nobel. As reputações é o seu quarto romance e por ele recebeu o Prémio da Real Academia Espanhola em 2014.
ARMANDO SILVA CARVALHO
Armando Silva Carvalho, com o livro "A Sombra do Mar", foi o vencedor do prémio literário "Corrente d' Escritas" que decorre na Póvoa do Varzim até ao dia 25 de Fevereiro.
Música para dançar pela noite fora, selecionada por um DJ livreiro e leitor, a partir do livro de Roberto Bolaño: vai ser assim a apresentação de O Terceiro Reich, quinta feira, no festival literário Correntes d' Escritas.
O Bar da Praia, na Póvoa de Varzim, será o palco deste lançamento nacional da primeira tradução mundial do livro de Bolaño, marcado para as 23.30, no âmbito do encontro literário de escritores de expressão ibérica.
O diretor editorial da Quetzal, Francisco José Viegas, fará uma breve apresentação do livro e, depois, a noite será conduzida pela música do dj irmãolúcia, numa sessão intitulada "Rock afinado pela literatura de Roberto Bolaño", disse à Lusa fonte da editora.
A iniciativa não é inédita - já tinha feito o mesmo no lançamento do romance 2666, considerado a obra-prima do escritor falecido em 2003, aos 50 anos. Agora, a ideia repete-se na Póvoa (e voltará a Lisboa, ao Musicbox, na noite de 5 para 6 de Março, após a 01.30).
O livro A Moeda do Tempo (Assírio & Alvim, 2006), de Gastão Cruz, é o vencedor por unanimidade do Prémio Literário Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa 2009, este ano dedicado à poesia e com o valor de 20 mil euros. Do júri fizeram parte Ana Luísa Amaral, Casimiro de Brito, Fernando Guimarães, Jorge de Sousa Braga e Patrícia Reis. A lista dos outros 11 finalistas pode ser consultada aqui.
[In Bibliotecário de Babel]
90 livros de poesia e 183 trabalhos poéticos compõem as listas a concurso para, respectivamente, o Prémio Literário Casino da Póvoa e Prémio Literário Correntes d’Escritas/Papelaria Locus. Os concursos decorrem no âmbito da 10ª edição do evento literário Correntes d’Escritas – Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, que tem lugar na Póvoa de Varzim no próximo ano, entre 11 e 14 de Fevereiro.
Ao Prémio Literário Casino da Póvoa, no valor da 20 mil euros, concorrem livros em português, editados em Portugal entre Julho de 2006 e Junho de 2008, de autores de língua portuguesa, castelhana ou hispânica. Das 90 obras, o júri, constituído por Ana Luísa Amaral, Casimiro de Brito, Jorge Sousa Braga, Fernando Guimarães e Patrícia Reis, vai seleccionar uma Lista de Finalistas, a anunciar no mês de Janeiro. O vencedor é conhecido na Sessão de Abertura do Correntes d’Escritas, a 11 de Fevereiro, sendo o prémio entregue na cerimónia de encerramento, a 14. Recorde-se que, em edições anteriores venceram Lídia Jorge (2004), António Franco Alexandre (2005), Carlos Ruiz Zafón (2006), Ana Luísa Amaral (2007) e Ruy Duarte Carvalho (2008).
Os livros concorrentes repartem-se pelas seguintes editoras: com um livro cada a Asa/Leya, a Bonecos Rebeldes, as Edições Nelson de Matos, a Graal, a Intensidez, a Pássaro de Fogo e a 7 dias 6 noites; com dois livros a Campo das Letras, a Letras e Coisas, a Livro do Dia e a Papiro Editora; com três livros a Oceanos/Leya; com quatro livros a Cosmorama, a Cotovia e a Pé de Página; com seis livros a Dom Quixote; com sete livros a Deriva; com dez livros a Assírio & Alvim e a Caminho/Leya; e com 20 livros a Quasi. Sete obras são edições de autor.
O Prémio Literário Correntes d’Escritas/Papelaria Locus destina-se a jovens entre os 15 e os 18 anos, de língua portuguesa, castelhana ou hispânica. Este ano, o prémio é de mil euros, sendo que o vencedor vê ainda o seu trabalho publicado na edição de 2010 da Revista Correntes d’Escritas. São 183 os trabalhos em poesia a concurso, da autoria de 133 jovens, já que o regulamento prevê que cada concorrente possa entregar até dois trabalhos.
À semelhança do Prémio Literário Casino da Póvoa, também o vencedor do prémio juvenil é anunciado na Sessão de Abertura, sendo o prémio entregue durante a sessão de encerramento. O júri é constituído por Luís Diamantino, vereador do Pelouro da Cultura, e Francisco Guedes e Manuela Ribeiro, membros da organização do Correntes d’Escritas.
Entre os concorrentes ao Prémio Literário Correntes d’Escritas/Papelaria Locus, nota-se uma clara predominância de jovens residentes em Portugal, espalhados por vários regiões. O Porto e a Parede são as duas localidades que apresentam mais concorrentes: 27% e 16% respectivamente. De notar ainda que este ano o concurso conta também com vários participantes residentes na Alemanha, prova do alcance da iniciativa. De facto, só da localidade alemã de Heinsberg são provenientes 10% dos jovens.
As listas de obras e trabalhos de ambos os concursos podem ser consultadas no portal municipal.
Este ano, o Correntes d’Escritas conta com um novo galardão, desta feita para os mais novos – o Prémio Infantil Conto Ilustrado Correntes d’Escritas/Porto Editora, dirigido às escolas e aos alunos do 4º ano do ensino básico. Atendendo o pedido de várias escolas, o prazo para a entrega de trabalhos, inicialmente previsto para 15 de Dezembro, foi prolongado até 15 de Janeiro. Este prémio visa distinguir um conto ilustrado, inédito, em língua portuguesa, escrito por uma turma de alunos que frequentem o 4º. ano de escolaridade do 1º. ciclo do ensino básico, supervisionados por um professor.
No portal municipal pode consultar os regulamentos de cada um dos prémios assim como manter-se a par das muitas novidades que a 10ª edição do Correntes d’Escritas vai trazer.