Etiquetas: dizem que rir é o melhor remédio, governops
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Etiquetas: dizem que rir é o melhor remédio, governops
A viagem do elefante, o novo livro de José Saramago
Símbolo dos republicanos, o elefante está hoje na mó de baixo. Amanhã, porém, volta a animar-se, quando a capa amarela e roxa do novo romance de José Saramago (A Viagem do Elefante) começar a invadir as livrarias portuguesas. O escritor dá hoje uma entrevista ao Diário de Notícias em que explica como é que os gravíssimos problemas de saúde sofridos no último ano não o impediram de escrever «um livro feliz e irónico» (ver aqui, aqui e aqui).
Tal como eu já intuira ao ler o livro, Saramago confessa ter sublimado a experiência de estar à beira da morte numa sequência em que uma personagem se perde da caravana, fica perdida no nevoeiro e só regressa ao ouvir os bramidos do elefante, que mais ninguém ouve
Sobre o tema, em epígrafe, e sendo uma questão abordada por alguns blogers, a minha concordância com o post do LNT (A barbearia do senhor Luís).
posted by Suzana Toscano
Em tempos de vacas gordas somos todos pelo mercado. Em tempos de vacas magras somos todos socialistas. O liberalismo é proporcional à camada adiposa da vaca.
publicado por Rodrigo Moita de Deus, do blog "31 da Armada"
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e um dos intervenientes no programa da SIC Notícias "A Quadratura do Círculo" emitido ontem, disse que os blogs são uma espécie de sub-mundo (onde prolifera todo o tipo de porcaria e infecções) produzidas por uma praga de ratazanas e escaravelhos que é preciso destruir. E, mais grave ainda, é que os seus autores muitas vezes se escondem sob a capa imunda do anonimato.
Por sua vez, o Pacheco Pereira, que também intervém no programa e é um bloger, quase defendeu a mesma ideia ao sugerir que 99,0% dos blogs são feitos por pessoas que sofrem de uma qualquer das disfuncionalidades descritas em qualquer compêndio de psiquiatria, vertendo, portanto, nos seus blogs as suas raivas e frustrações e revelando graves problemas de comportamento social e saúde mental.
Uma excepção apenas: o seu blog, o Abrupto, escrito com uma espécie de tinta invisível(?) e que fala de porcos, não sei se de pocilgas, mas acho não ter percebido muito bem.
O Hélder Franco do "GERAÇÃO RASCA" escreve no seu Blog que o Estado não tem vergonha.
E diz que a lista de credores do Estado só tem três nomes.
E deve ser verdade. Pois vivemos num país que exerce violência psicológica sobre os cidadãos e sobre as empresas e é administrado como se fosse uma quinta governada por capatazes.
É a política da intimidação e do medo.
A propósito do tema, em epígrafe, de "A Dobra do Grito" retirei o seguinte post:
O blog "Sem Pénis nem Inveja" comemorou o seu nascimento. Já tem cinco anos, feitos no dia 23 de Setembro.
Longa Vida.
(E. Hopper)
Posted by DOBRA
O barbeiro repimpado na sua poltrona de Domingo à noite observa uma reposição, diz-se no anúncio, de um programa da
SICcom a
Teresa Guilhermee um merceeiro nortenho.
A coisa roda à volta da verdade e de um polígrafo, não é pornográfico no sentido próprio da palavra e só não é imoral porque quem se decide a participar fá-lo com inteira liberdade em troca de dinheiro, o mesmo conceito de moralidade que qualquer prostituta livre tem.
O único problema, dado o que ficou escrito antes, é que estamos em canal de sinal aberto, portanto acessível a todas as idades e a crueldade da verdade e o gozo dos mirones não parece ser grande lição de vida para quem ainda está em formação.
Os psicólogos saberão explicar melhor mas, e longe de querer ser moralista, parece haver aqui algo de muito perverso. No jogo da
Verdade ou Consequênciaa liberdade de mentir era um bem adquirido. Neste negócio essa liberdade não existe porque qualquer mentira serve sempre para denunciar a verdade.
Vai ser um
real-showde sucesso, não duvido. É disto que mais se gosta.
De " A Barbearia do Senhor Luís" retiro este post sobre o preço dos conbustíveis:
[0.711/2008]
Boykote ao assalto
Manuel Pinho parece ter finalmente percebido que os preços dos combustíveis terão de ser olhados por quem tem por obrigação zelar pelos interesses dos consumidores.
Percebe-se que o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscaistenha vindo ontem dizer que o Governo não deve intervir nesta questão e sabe-se bem porquê:
1º Porque a sua preocupação não é a da defesa dos consumidores e a alta dos combustíveis representa um acréscimo no IVA arrecadado;
2º Porque se esquece, talvez por ninguém lho fazer lembrar, que este é um Governo do PS e não do PSD, conforme ele gostaria.
Esta, mais esta, série de declarações antagónicas feita praticamente no mesmo dia por diferentes membros do mesmo Governo sem que haja uma resposta política de alto nível que demonstre a concertação de políticas, passa para a opinião pública a imagem do Deus-dará onde Ministros e Secretários de Estado dizem tudo e o seu contrário e permite que os do costume, neste caso a GALP e compª, continuem a gozar com os consumidores e as entidades reguladoras a preocuparem-se unicamente com a defesa dos tachos bem pagos que detêm.
Manuel Pinho desta vez tem toda a razão.
O Governo existe para governar e governar implica tomar todas as acções necessárias para defesa dos governados. Há que entender que os consumidores estão cada vez menos burros e acomodados e não adianta virem os opinadores do costume, como um talCamilo da rádio, com a conversa de que os preços dos combustíveis têm de oscilar no consumidor conforme a variação diária do preço das matérias primas, porque isto não acontece em mais nenhum sector da economia.
Mal estaríamos se os preservativos variassem diariamente de preço consoante as oscilações que se verificam no mercado da borracha.
Não podemos andar ao sabor dos lucros aspirados pelos monopólios, mesmo que nos queiram fazer crer que é isso o tal funcionamento do mercado de que tanto gostam de falar. Se um dia a GALPvoltar a ter problemas (o que se espera que nunca aconteça) não hesitará em recorrer ao Estado para lhos resolver, tal se observa noutros casos actualmente nos EUA.
As acções que Manuel Pinho avisou só pecam por ser tardias.
LN
A Administração republicana, de Bush, nacionalizou – sim, nacionalizou – os dois grandes bancos norte-americanos especializados em crédito à habitação, antes que fossem nas águas da chuva. Uma operação que custou aos cofres do Estado – aos contribuintes, digo eu – cerca de 170 000 milhões de euros (cento e setenta mil milhões de euros). A partir daqui, a tradição deixou de ser o que era.
Post retirado do blog do Tomás Vasques "Hoje Há Conquilhas, Amanhã não sabemos"
Post retirado do blog "A ORIGEM DAS ESPÉCIES"
Post retirado do Blog "A BARBEARIA DO SENHOR LUÍS"
Post retirado do blog "A Origem das Espécies" de Francisco José Viegas
iPhone 3G ou a cultura da aparência.
É curioso assistir à eufórica corrida ao «iPhone 3G». Parecem famintos à procura de arroz em tempos de escassez. Não me venham com a treta que são «ricos» os que alimentaram o espectáculo à meia-noite na Fnac do Colombo. São sobretudo aqueles que declaram num inquérito do Eurobarómetro da Comissão Europeia «dificuldades em pagar as contas ao fim do mês» que lá estiveram. Não é uma questão de ricos e pobres. É uma questão de superficialidade. Não é uma questão de bem-estar. É triunfo da cultura da aparência. Tanto aqui, como lá fora.
Texto extraído do blog "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos"
O aspecto desagradável do episódio do cigarro fumado pelo primeiro-ministro não tem que ver com a denúncia dos jornalistas, nem com o exagero na cobertura mediática, mas com o aproveitamento do próprio José Sócrates da atenção recebida. Ficámos então a saber que o primeiro-ministro de Portugal está a tentar deixar de fumar. Tal qual o nosso primo ou o nosso irmão mais velho. Será que também usa aquelas pastilhas ou uns pensos quaisquer que se colam não sei onde? José Sócrates é um ser humano, um ser aliás tão humano que chega a haver uma vaga hipótese de ser nosso parente. Mal chega da Venezuela avisa sorridente num encontro em Braga que já não fuma há uma série de dias. O povo português não tem de ser informado disso mas Sócrates insiste em contar. A insistência galhofeira é um claro aproveitamento da situação em que se viu apanhado e uma tentativa de tirar partido do seu erro. Afinal, não passa de uma pessoa como outras, com um problema aborrecido, que provoca ansiedade e uma imensa empatia com os amantes de cigarros. O primeiro-ministro não deu o exemplo. Isso seria demagogia. O primeiro-ministro emenda-se e cria empatia. Isso é intimidade à força.
Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 24-05.08.
publicado por Charlotte
post retirado do blog "Bomba Inteligente"
O erotismo e a beleza poética das mulheres do
O Tomás Vasques escreveu
Esta semana, jornais e televisões debruçaram-se sobre a pobreza em Portugal. Mas a coisa saiu frouxa. À falta de melhor, os jornais fizeram uso de dois estudos, um, elaborado pela Comissão Europeia sobre a situação social na União Europeia no ano de 2004; o outro, dirigido por Bruto da Costa, analisa a pobreza em Portugal no período compreendido entre 1995 e 2000. O tratamento não é sério. Serve apenas para marcar a agenda política do jornalismo. As televisões, por seu lado, tratam editorialmente o tema da pobreza com o mesmo «rigor» e a mesma «eloquência» com que nos dão o menu da selecção nacional de futebol. O tratamento também não é sério. Serve apenas o show off permanente das televisões, onde já é difícil distinguir informação de entretenimento. De resto, temos a selecção nacional em estágio, em Viseu, onde permanecem dezenas de jornalistas à espera que Cristiano Ronaldo vá à casa de banho e, ainda, as mornas «directas» no PSD. Talvez esta bonança seja o pronuncio de tempestades…
Por Tomás Vasques às 13:25
O "Almocreve das Petas" celebra o seu quinto aniversário. É motivo de regozijo para um blog que considero imprescindível e incontornável.
O Jumento, A Barbearia do Senhor Luís e outros blogs defendem, nos seus blogs, um boicote aos produtos da GALP.
Aqui fica o desafio.
Se até o autocarro da seleção, que é patrocinado pela galp, só lá vai de empurrão, o que será dos nossos carros???
O tomás Vasques mudou de sítio, agora está no sapo.
Do blog de Francisco José Viegas
Moral.
Quando se abordam questões relacionadas com o tabaco, entramos num domínio claramente irracional, comparável ao do futebol. Por um lado, é um método para os blogs subirem audiências; por outro, sobretudo naqueles que têm comentários abertos, é uma oportunidade de abrir debates e de receber vários insultos. Três notas apenas, independentemente do que escrevi antes:
1) O Francisco Mendes da Silva localizou a questão da moral; ou seja, mudou-a de lugar, e fez bem. Eu tinha chamado moralista à notícia do Público; o FMS acha que a questão moral se deve colocar no âmbito da moralidade política básica: para que «nos perguntemos se a lei que com tanta gravidade nos impuseram é verdadeiramente para ser aplicada ou se não passará, afinal, de uma proposta de vida do tipo religioso e, portanto, de letra-morta jurídica». Ou seja, se bem entendi: se se trata de uma lei, é uma prescrição para levar à letra e não para eleger apenas como princípio orientador, sujeito ao livre-arbítrio. Resposta: é uma lei assinada por José Sócrates.
2) O ressentimento seria natural. Se Sócrates assinou a lei, se a Direcção de Saúde evangelizou com espalhafato, e se a larga maioria da sociedade («sociedade» é um termo difuso, sim) apoiou a lei, então é preciso fazer com que Sócrates pague: a multa, em primeiro lugar; politicamente, em segundo lugar. É uma vingança que qualquer fumador exige em nome da coerência. E, no entanto, é de ressentimento que se trata. Ou de como um cigarro abalou a cena política e lançou ainda mais desconfiança sobre os políticos e os jornalistas, uma vez que se podia geralmente fumar nas três ou quatro últimas filas dos aviões das comitivas oficiais. O grau de ressentimento é maior porque a notícia, que podia ser dada há oito anos, quando creio que se deixou de fumar a bordo da TAP, só foi dada agora.
3. O pior de tudo: a declaração de José Sócrates, aceitando a punição e dando um passo em frente. Ninguém lhe tinha pedido para deixar de fumar. Mas, depois de um «mau exemplo» (do ponto de vista da moral), o «bom exemplo», porque vai «deixar de fumar». Mais uma vez, a moral. Não há paciência.
Agradeço ao RUIM a inclusão deste blog no seu blog.
Etiquetas: Complexo Militar-Industrial, Daily Show, Iraque, Jon Stewart
A queda do boavista é uma enorme perda para o futebol português em geral e para os médicos ortopedistas em particular.
A propósito de Yoani Sánchez, João Tunes escreveu no seu blog o seguinte post:
O mundo é largo, Yoani. Nós aqui, em Portugal, quando de uma opressão gémea da vossa, dizíamos, repetindo um poeta nosso e do mundo, “não há machado que corte a raiz ao pensamento”. Mas nem sempre a hora do fim dos machados sobre os pensamentos parecia próxima e, no entanto, ela chegou, tinha de chegar. Assim como caíram muros de vergonha, arames farpados, cortinas de ferrugem e o Gulag, chegará a hora de se desfazer em pó a ditadura que ensombra o teu país e, então, poderás circular pelo mundo. A liberdade chegará a Cuba para que os cubanos integrem a cidadania do mundo. Então terás, tu e o teu povo, o poder de pensarem, escreverem e falarem. Nós, aqueles que não conhecem melhor riqueza que a da liberdade, estaremos, em presença ou em pensamento, contigo, na festa que tem de haver ao receberes o teu merecido Prémio Ortega y Gasset de Jornalismo. Não é agora mas será.
Post "roubado" ao João Tunes no seu blog "ÁGUA LISA"
Descobri este blog e esta senhora através da leitura do blog "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos",.
Obrigado, Vasco
António Costa, presidente da Câmara de Lisboa e número dois do PS, será o novo comentador residente na Quadratura do Círculo, da SIC-Notícias. O facto seria quase irrelevante, não fosse a própria SIC - para desfazer eventuais equívocos - ter ontem esclarecido que a nova "contratação" se deveu a sugestões dos outros comentadores, Pacheco Pereira e Lobo Xavier.
Curiosa escolha. Pacheco e Xavier não sugeriram um comunista ou um bloquista, que poderiam criticar o Governo pela esquerda no referido programa, além de suprirem uma clamorosa falha no pluralismo opinativo desta "Quadratura". Também não sugeriram uma voz crítica do PS - António José Seguro, Ana Gomes ou Henrique Neto, por exemplo, já para não falar em Manuel Alegre. Não se lembraram de ninguém melhor do que Costa, que será naturalmente o mais institucional dos comentadores. Já consigo até imaginar Pacheco a acusá-lo, numa das próximas emissões do programa, de "fazer propaganda" socialista, como acusou antes José Magalhães e Jorge Coelho.
Acusação que não deixará de provocar sorrisos, partindo de quem foi co-responsável pela escolha...
Só apetece perguntar: quando terá José Sócrates direito ao seu próprio espaço como "comentador" num canal televisivo? Aqui deixo a sugestão, à consideração de José Pacheco Pereira e António Lobo Xavier.
Post publicado por Pedro Correia no seu blog "CORTA-FITAS"
1. Fizesse por estes dias três anos de uma maioria absoluta do Bloco de Esquerda, com Francisco Louçã como primeiro-ministro;
2. Fizesse por estes dias três anos de uma maioria absoluta do PCP, com Jerónimo de Sousa como primeiro-ministro;
3. Fizesse por estes dias três anos de uma maioria absoluta do CDS-PP, com Paulo Portas como primeiro-ministro;
4. Fizesse por estes dias três anos de uma maioria absoluta do PSD, com Luís Filipe Menezes (ou Santana Lopes) como primeiro-ministro;
O exercício permitiu-me concluir que a sabedoria popular é imensa.
Extraído do blog: www.food-i-do.blogspot.com
A história é contada por fonte segura. Três indivíduos, todos doutorados em Engenharia pela Universidade de Coimbra, jovens, juntam-se e desenvolvem uma ferramenta para detecção de erros em sistemas críticos de software (como o sistema operativo em naves, aviões, etc.). E decidem lançar uma empresa para trabalhar a ideia. Passo seguinte recorrem a um banco, plano de negócios na mão, para obter financiamento. Resposta: "Vocês são uns gajos tão porreiros, são bons, são doutores, por que é que não se dedicam a dar aulas?"
O fim do projecto poderia ser este.
Sucede que, por uma invulgar condição genética que infelizmente não faz parte da cadeia de ADN da grande maioria dos portugueses, os três não desistiram. Traduziram o mesmo plano de negócios para inglês e apresentaram-no a um banco americano. Que agarrou a ideia e desbloqueou as verbas.
Num país à beira da bancarrota, os bancos são instituições que se atrevem a apresentar crescimentos brutais na justa medida em que as famílias mais se endividam. Por falta de cabeça, é verdade... Instituições que, em vez de contribuírem para o crescimento económico e apoiarem ideias não apenas com base no lucro pelo lucro e na usura despudorada, mas no que representam de inovador e de refrescamento para uma economia em agonia, têm práticas abusivas de arredondamento para cima das taxas de juro, cobram comissões inexplicáveis, mercantilizam e favorecem os empréstimos para a aquisição de tralha consumista.
Em Espanha, onde a sociedade não dorme, estão a ser obrigados a devolver verbas.
Extraído do blog www.a_verdade_da_mentira.weblog.com.pt