Cecile Veilhan
- Porque é verdade que não me ajudam. Esquecem-se de mim e julgam-me escrava.
- Que já fizeste para mudar a situação?
- Estou farta de reclamar, amiga.
- Esse é o problema. Age calada em vez de usares as palavras para ficares quieta.
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A espiritualidade sugerida por "A Dobra do Grito"
Um humilde contributo que poderá acalmar a sua inquietação sobre o espaço e o tempo: um texto de Jacques Bonnet retirado do livro "bibliotecas cheias de fantasmas".
A biblioteca protege da hostilidade exterior, filtra os ruídos do mundo, atenua o frio que reina em volta, mas confere, igualmente, uma sensação de omnipotência. Porque a biblioteca faz recuar as pobres capacidades humanas: ela é um concentrado de tempo e de espaço. Reúne nas suas prateleiras todos os estratos da passado. Ali estão os séculos que nos precederam.
"A escrita (...) grande, muito grande ao permitir-nos conversar com os mortos, com os ausentes, com aqueles que não chegaram a nascer, através de todas as distâncias do tempo e do espaço".
“Porque nos falta sempre mais do que aquilo que temos e porque as pessoas que não nos convidam são sempre mais que as que o fazem. A nossa percepção do que tem valor será, portanto, radicalmente distorcida se condenarmos sempre como entediante tudo aquilo que não temos, simplesmente porque não o temos” Alain de Botton
Sugestão proposta por "A Dobra do Grito"
DOCE IGNORÂNCIA
(Foto de Robert Doisneau)
A propósito do tema, em epígrafe, de "A Dobra do Grito" retirei o seguinte post:
(E. Hopper)
Posted by DOBRA